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24 horas é pouco para mim!

24 horas é pouco para mim!

05/11/2010

As virtudes e os perigos de ser pai e mãe nos dias atuais

Tempo: o que mais se preza hoje e o que menos se tem. Ele é também o calcanhar de Aquiles de todo pai e mãe que se desdobra para que sobre um ‘tempinho’ com os filhos.

 

Sabe-se que a rotina da família atual é bem diferente daquela de algumas décadas atrás, onde os pais exerciam papéis distintos e os momentos onde todos se reuniam eram mais frequentes. Hoje, por vivermos um outro conceito de família, mais dinâmica e ativa, os pais acreditam não oferecer o ideal aos filhos.

 

E é nesta linha de raciocínio que o perigo se instala. A culpa pela “falta de tempo” pode abalar a estabilidade emocional dos pais, aumentando o risco destes perderem o controle da situação e fazendo com que priorizem apenas as vontades dos pequenos.

 

“Esse sentimento de culpa acaba fazendo com que os pais não coloquem limites para os filhos. Isso pode ocasionar crianças birrentas, chantagistas e desobedientes. Para suprir a ausência, eles cedem tudo para o filho, mesmo que isso vá contra seus valores e crenças familiares”, argumenta a Coordenadora do Colégio Itatiaia Giseli Pegoraro.

 

Giseli analisa de forma peculiar como as famílias lidam com o tempo. “Se antes a convivência com os filhos era integral, porém com menos paciência, hoje é mais fracionada, mas com maior uma intensidade e procura pela qualidade deste tempo vivido”.

 

Para facilitar este convívio, algumas escolas como o Colégio Itatiaia, permitem que os pais tenham livre acesso. Isso aumenta o contato com os filhos e ajuda na familiarização com as pessoas e o ambiente no qual a criança passa boa parte do tempo. As reuniões em horários fora do expediente também servem para estimular este vínculo.

 

Além disso, atividades como a Festa da Família proporcionam momentos que aumentam os laços de união. Já o Dia da Beleza auxilia as mamães, pois proporciona o corte de cabelo para as crianças dentro do próprio Colégio.

 

Na verdade, não existe um formato de família ideal. O que realmente é importante é se adequar à realidade e manter a alegria dentro do lar, aproveitando cada minuto com qualidade e dedicação. “Mais valem os cinco minutos de atenção, conversa e carinho do que um dia com TV e palavras do tipo ‘estou ocupado’ ou ‘depois eu vejo’”, finaliza Giseli.

 www.colegioitatiaia.com.br

Sibele Soglia - lucky@luckyassessoria.com.br

 

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