Mundo Mulher

Você participa da rotina escolar do seu filho?

13/07/2012

Confira algumas dicas de como orientar seu filho nos deveres escolares e saiba por que essa ajuda é tão importante

Papel e lápis na mão: é hora de começar as tarefas escolares! Muito importantes para reforçar, na mente de jovens e crianças, tudo o que foi aprendido no colégio, o qual só é realmente memorizado quando os alunos praticam o que o professor ensinou, as lições escolares exigem atenção de seus alunos. Mas é muito comum eles encontrarem dificuldades nesta hora e nem sempre podem contar com a ajuda do colégio, caso estejam fazendo as tarefas em casa, por exemplo.

Neste momento o acompanhamento dos pais no desempenho escolar dos filhos é essencial não só para ajudá-los, mas para que os pais tenham uma real consciência sobre o nível de aprendizado e o grau de dificuldade em que os pequenos se encontram. Os educadores do Colégio Itatiaia sabem o quanto é importante não só a ajuda escolar como também a familiar nesta etapa da vida dos jovens e sempre orientam os pais de alunos, principalmente das classes iniciais, a participarem da rotina dos filhos de modo a ajudá-los nas tarefas, se necessário, além de não faltarem em eventos e reuniões escolares.

“Sempre conversamos com os pais e orientamos que o importante é a qualidade do tempo que se dedica ao seu filho e não a quantidade”, diz a Coordenadora Pedagógica do Colégio Itatiaia, Adriana Iassuda, em razão da dificuldade que muitos pais encontram em conciliar a vida profissional com a familiar. “É preciso estabelecer um momento que se possa estar realmente com seu filho e nesse instante dedicar-se ao que foi proposto”, completa Adriana.

A coordenadora oferece algumas dicas para auxiliar os pais na melhor forma de ajudarem seus filhos:

·      Em primeiro lugar estipular um local adequado, verificar o melhor horário e aí sim iniciar a atividade, ou seja, criar uma rotina;
·      Ter a consciência de que ajudar não é ‘fazer por’, logo, levar a criança a pensar e não dar tudo pronto. Se, por exemplo, a dificuldade é interpretar o que está sendo pedido, encontrar sinônimos para o enunciado e não simplesmente falar o que fazer. Dependendo da faixa etária procurar esses sinônimos no dicionário;
·      Se a colocação da criança é: ‘Não entendi’, perguntar o que ela não entendeu e aí sim responder o que foi solicitado;
·      Vale a pena também perceber quando a criança está com muita dificuldade, nesse caso o ideal é deixar a atividade como está e comunicar a professora, o melhor é não tentar explicar, pois pode entrar em choque com o que foi falado em classe.

Mas é preciso ter cautela, pois o excesso de apoio familiar também pode ser prejudicial à criança de modo que ela fique mimada. Neste caso o que se deve fazer, segundo Adriana, é deixar que a criança permaneça um tempo sozinha, para depois intervir. “Outro cuidado é esperar que seu filho venha até você para perguntar algo e não simplesmente que você já queira resolver a tarefa por ele. Na realidade, isso vai depender muito mais de como você conduz a situação, pois seu filho irá responder conforme aquilo que você está oferecendo”, diz a coordenadora.

Quanto à idade certa para que as crianças possam começar a se virar sozinhas nos deveres escolares, Adriana diz não ter um momento definido, já que algumas precisam de um tempo maior para adquirir esta independência. “O bom senso é o melhor termômetro”, diz a coordenadora pedagógica que, no entanto, ressalta ser essencial que desde o primeiro ano escolar a criança seja estimulada a realizar a tarefa sozinha, contando com o apoio e a orientação dos pais caso necessário.

No Colégio Itatiaia, onde as aulas acontecem em período integral e, portanto, os alunos contam com um maior apoio em seu desempenho, o incentivo a se virar sozinho é bastante ensinado: “Como trabalhamos com período integral, muitos alunos fazem lição no Colégio, então as instruções que passamos são as que realizamos aqui, ou seja, auxiliar e não fazer pela criança, em caso de dúvida é preciso comunicar ao professor”, diz Adriana.

Em razão da correria do dia-a-dia, a sociedade de hoje acaba cobrando métodos educativos que deveriam ser ensinados pelos próprios pais. “Os pais perderam algumas referências, do que é parte da família e do que compete à escola, logo, muitas vezes, a cobrança se mistura e a sociedade acaba impondo à escola responsabilidades e posturas que vão além daquilo que ela tem acesso”, finaliza Adriana.

Portanto, o papel de orientação e apoio para o aprendizado das crianças não pode ser estimulado apenas pela escola, mas também pelos pais, que complementarão essa ajuda e incentivarão seus filhos a terem um ótimo desempenho não somente no colégio como para a vida.

www.colegioitatiaia.com.br

Mariana Mascarenhas/ lucky@luckyassessoria.com.br

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