Mundo Mulher

Planejando a Vinda do Bebê (Parte 20)

Exames especiais

O risco de dar à luz a um bebê com a síndrome de Down aumenta de acordo com a idade da mãe. Aos 35 anos, uma em cada trezentas mulheres dã a luz a um bebê com essa doença. Com 40 anos, a razão é de uma a cada cem. Em algumas famílias há a predisposição para certas anormalidades genéticas e doenças não detectáveis. Se você acha que seu filho corre algum risco, fale sobre o assunto com seu médico e ele poderá indicar os seguintes exames:

Exame Alfa-fetoproteína

Esse exame de sangue é normalmente realizado na semana 16 e pode determinar se seu bebê sofre de um defeito no tubo neural, tal como espinha bífida - uma abertura na coluna vertebral que pode causar paralisia - e anencefalia - a ausência de crânio e cérebro. Altos índices anormais de alfa-fetoproteína são indicadores de que seu bebê pode ser afetado pela espinha bífida.

Contudo, este exame é muito impreciso: de cada mil mulheres examinadas, 50 terão um resultado anormal, mas somente uma ou duas destas terão o feto afetado. Outros testes, portanto, devem ser realizados para um diagnóstico mais preciso.

Um novo exame, chamado teste triplo de triagem, está substituindo o de alfa-fetoproteína. Ele mede os níveis de alfa-fetoproteína, HCG e estriol no sangue da mãe. A análise dá ao paciente o fator de risco individual para a síndrome de Down. O teste triplo de triagem é realizado entre as semanas 16 e 20 e o resultado fica pronto em uma semana.

Amniocentese

Amostras do líquido amniótico podem revelar anormalidades nos cromossomos e também o sexo do bebê, que é importante se existe uma propensão familiar para o distúrbio baseado no sexo. Ele é normalmente feito depois da 14ª semana e existe 1% de risco de aborto. Sob o monitoramento de um ultra-som, para garantir que existe líquido amniótico suficiente e para evitar entrar em contato com o feto e com a placenta, uma agulha fina e profunda é enfiada através do abdômen na bolsa amniótica. Uma pequena quantidade do líquido é retirada para ser analisada. O procedimento leva apenas alguns minutos, mas os resultados podem demorar de duas a três semanas.

Amostras das Vilosidades Coriônicas

Este é também um exame para detectar anormalidades genéticas e nos cromossomos, tais como anemia falciforme e talassemia. Ele pode ser feito já na 6ª semana, mas é normalmente realizado entre as semanas 11 e 13. O benefício da Amostra de Vilosidade Coriônica é que qualquer anormalidade pode ser detectada em um estágio inicial. Há um risco de 2%.

As vilosidades coriônicas são crescimentos nas bordas da placenta. Como a placenta cresce da mesma célula do feto, os tecidos retirados das vilosidades coriônicas contêm as mesmas informações genéticas das células fetais. Um exame de Amostra de Vilosidade Coriônica normalmente leva apenas alguns minutos e os resultados ficam prontos em uma semana.

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