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Planejando a Vinda do Bebê (Parte 28)

A maioria das pessoas já entendeu que gravidez não é doença. Mas ainda é difícil saber o que realmente a gestante pode fazer, sem riscos para a saúde do bebê. Na medicina, há algumas controvérsias e dificilmente todos os médicos entram em um consenso. Até porque, como se costuma dizer, cada caso é um caso. 

Veja algumas sugestões, que, contudo, só podem ser válidas para as gestações consideradas normais. Portanto, as recomendações seguintes não valem para situações de risco. Lembre-se sempre de consultar o seu obstetra. 


Viajar
Prefira fazer viagens somente até o sétimo mês. De preferência para lugares próximos, de fácil acesso e com boas estradas. O motivo é que ficar sentada por longos períodos, além de ser desconfortável para a gestante, e pode agravar problemas como inchaço nas pernas, devido à má circulação. Uma sugestão para ficar mais confortável é levar uma almofada para apoiar costas e pescoço. E, se possível, evite visitar lugares de grandes altitudes, pois nesses locais, sintomas como náuseas, vômitos e falta de ar podem se intensificar.

Dirigir
A sugestão é parar antes do oitavo mês. Isto porque, depois deste período, a barriga está muito grande e, assim, fica muito perto do volante. Um impacto violento poderia acarretar problemas sérios, como um descolamento de placenta.

Carregar filhos menores
A regra é clara: só carregue uma criança no colo se ela tiver até 2 anos e seu peso não ultrapassar 10 quilos. E, ainda assim, só faça isso até o sétimo mês de gestação. Sobrecarga de peso pode gerar partos prematuros.

Exercícios
Caso não tenha muita intimidade com os exercícios físicos, não invente de ser uma atleta. Esta atitude é mais arriscada ainda durante a gravidez. Antes de começar a praticar um esporte, peça orientação do seu médico, que poderá aconselhá-la o tipo de exercício mais adequado e a freqüência com que você pode praticá-lo. 

Duas das atividades mais indicadas são a natação e a hidroginástica. O corpo torna-se leve para os exercícios e o contato com a água afasta o risco de inchaço. Pode ser executado até o dia do parto. Um detalhe fundamental é que você entre na piscina sempre pela escada, para evitar quedas e impactos no abdome. Bicicleta e equitação, contudo, são exemplos do que não fazer durante a gravidez, pois há risco de uma queda. 

Andar de avião
Se sua gravidez está saudável, a compressão durante os vôos não irá prejudicá-la. Mas, por segurança, algumas companhias aéreas (como Varig, KLM e América Airlines) exigem que a gestante, após o sétimo mês, apresente autorização médica recente na hora do embarque. Outras, como a Swissair, deixam com o piloto a decisão de liberar ou não o vôo. Já no final da gravidez, só viaje se realmente for necessário. Leve sempre em consideração que o seu trabalho de parto pode se antecipar e nem sempre haverá recursos para os primeiros socorros.

Sapatos de salto
Prefira sapatos com saltos entre 3 e 4 centímetros de altura. Além de maior estabilidade, eles acomodam melhor a coluna, reduzindo a probabilidade de dor lombar. Fuja, entretanto, dos saltos finos, que concentram o peso do corpo em um só ponto, causando instabilidade e risco de queda. Calçados rentes ao chão -- como chinelos ou de saltos tipo anabela e plataforma -- também devem ser descartados, pois acentuam dores nas costas e, no caso dos modelos de plataforma, compromete a estabilidade.

Fazer sexo
Não há contra-indicação, muito pelo contrário. O que define quando (e se) é hora de parar, é o conforto da própria gestante. Para melhorar o sexo na gravidez, procure posições que ofereçam maior prazer. 

Trabalhar
Você  pode trabalhar até a véspera do parto, exceto se não estiver disposta ou bem de saúde. O seu organismo vai indicar a hora certa de parar. Esta dica vale também para as tarefas domésticas. Para sua segurança e a do bebê, não se arrisque a tirar os móveis do lugar, subir escada ou fazer outras extravagâncias do gênero.

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