Mundo Mulher

Estímulos na infância garantem aprendizado prazeroso

  

26/04/2011

Bruna Ying, aos 6 anos, resolve equações matemáticas com desenvoltura, graças aos incentivos dos pais e ao ensino individualizado

 

 

A infância é a época em que o cérebro está pronto para receber os mais diversos estímulos e revertê-los em aprendizado. Quanto mais a criança for estimulada durante os primeiros anos da infância, mais habilidades desenvolverá. Nesta fase, ocorre um processo de formação de novas sinapses entre os neurônios, ou seja, a criança está pronta para absorver tudo o que lhe é transmitido. É a famosa fase “esponja”, na qual a criança apresenta uma grande facilidade de aprender coisas novas. Por isso, quanto maiores forem os estímulos, sejam eles motores, temporais, matemáticos, morais, sociais ou de linguagem, maior será o desenvolvimento da criança.

 

Como é o caso de Bruna Akemi Ying, que aos seis anos já estuda equações no Kumon, um método de ensino individualizado. Quando tinha apenas dois anos Bruna começou a se interessar pelos números. Em jogos e brincadeiras com o pai, ela foi incentivada a conhecer os números e as letras, e se espelhou no irmão mais velho, Caio Ying, para aguçar seu gosto pelos estudos.

 

Quando Caio, que agora tem 8 anos, ia fazer as tarefas, Bruna ficava observando curiosa. Ela pedia para a mãe, Liliam Ying, fazer cópias das lições para ela rabiscar. Aos três anos de idade ela foi matriculada em Matemática no Kumon, e, pouco tempo depois, também se matriculou em Português e Japonês, para aprimorar seu interesse pelos estudos.

 

Desde então, ela vem se desenvolvendo muito bem, graças ao acompanhamento direto dos pais e aos estímulos recebidos. A motivação é garantida pelos elogios quando ela acerta questões difíceis ou muda de estágio, aprendendo novos conteúdos.

 

Desempenhos como o de Bruna podem ser conquistados somente com estímulos diretos. Cada criança possui sua capacidade individual, porém se for mais estimulada ela tende a se interessar mais pelos estudos e a ser mais crítica em relação aos conhecimentos adquiridos.

 

Em casa, é possível realizar pequenas tarefas e atividades para contribuir com o desenvolvimento das crianças.  Para isso, é preciso que os pais observem seus filhos para conhecê-los melhor. Para facilitar a observação das habilidades das crianças, os pais podem criar diversas situações lúdicas, como jogos educativos, atividades esportivas, contar histórias, passeios em zoológicos, teatros, cinemas e museus, por exemplo, além de acompanhar as tarefas escolares dos filhos em casa.

 

Durante essas atividades, os pais podem registrar o máximo de informações possíveis sobre as características dos filhos, como, por exemplo, sua postura enquanto realiza as atividades; seu grau de atenção e concentração; qual a capacidade de leitura e a riqueza de vocabulário que possuem; seu relacionamento interpessoal (facilidade em fazer novas amizades, comunicação, etc.) e sua capacidade de realizar um trabalho em grupo. Além disso, os pais também podem observar como está a capacidade de organização, o capricho, a responsabilidade, a rapidez e agilidade e sua curiosidade para aprender coisas novas.

 

No caso da Bruna, foi feito um trabalho em conjunto entre sua orientadora Itsuye Kobata e sua família para melhorar sua concentração e agilidade ao realizar as tarefas. Como resultado, atualmente ela está estudando conteúdos referentes ao 8º ano do Ensino Fundamental com muita facilidade, graças ao estímulo na dose certa. “Foi muito fácil aprender Matemática, pois minha orientadora sempre me auxiliava nas atividades e aos poucos eu conseguia fazer tudo sozinha”, afirma a pequena.

 

Segundo Any Bicego, psicóloga e coordenadora de Desenvolvimento de Material Didático de Português da Rede Kumon, “estimular as crianças o quanto antes é uma excelente estratégia para fortalecer seu desenvolvimento. Atividades como ouvir canções e inventar brincadeiras são ótimas para estimular a criatividade e o vocabulário das crianças. Também é importante incentivar o contato com livros e números desde cedo, lendo para a criança ou ensinando a sequência numérica, para que ela comece a fortalecer sua base de aprendizado”.

 

Porém, ela também faz um alerta: “Os pais devem estar atentos para não sobrecarregar as crianças. É necessário respeitar o ritmo das crianças, e não impor determinado aprendizado. Na medida que a criança vai respondendo positivamente aos estímulos, podemos aumentar gradativamente a complexidade do estímulo. Por exemplo: se a criança aprendeu a contar até dez, podemos ensiná-la a contar até vinte, e assim por diante. Não devemos nos prender à idade da criança para incentivar o aprendizado, mas também não podemos ultrapassar os limites de seu desenvolvimento. Quem vai nos dizer quais são esses limites é a própria criança.”, afirma.

  www.kumon.com.br

Natália Prieto / lucky@luckyassessoria.com.br

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