27/03/2012

Pelo menos oito entre 10 pessoas, têm a Matemática como um obstáculo. A matéria, infelizmente, habita como um pesadelo na mente tanto dos estudantes, como daqueles que já passaram da fase escolar.  Mas, por que isso acontece? Quais as dificuldades para lidar com os números?
 
As dificuldades de aprendizagem em Matemática, quando se encontram dentro de uma capacidade cognitiva normal, ou seja, quando não estão relacionadas a disfunções de aprendizado, estão diretamente ligadas ao meio em que as pessoas vivem. São os estímulos recebidos desde criança e a importância que a família dá à educação.
Segundo Benedito da Silva, Coordenador de orientação do tradicional Método Kumon de Matemática, as benfeitorias de se estudar e entender a matéria acontece desde pequeno. “Os benefícios de se estudar matemática desde criança estão relacionados ao desenvolvimento do raciocínio lógico matemático e à capacidade de abstração, que implica na capacidade de transpor coisas concretas em abstratas”.

O exemplo é bem simples: quando pequenas, as crianças contam a partir de objetos reais, como duas laranjas ou três lápis. Ao desenvolver a capacidade de abstração, elas passam a lidar com os símbolos numéricos sem a necessidade de objetos concretos. Essa capacidade é que possibilita o aprendizado de cálculos, como adição, subtração, multiplicação e divisão. E isso não reflete apenas no estudo da matemática - quanto mais a criança tem a capacidade de abstração, maior é a facilidade que ela tem para adquirir novos conhecimentos.

A aversão com a matéria é causada por vários motivos. As mais comuns são a falta de incentivo, ausência de experiências positivas, e o acúmulo de dúvidas e questionamentos da disciplina. As experiências não tão boas e o distanciamento da matéria tendem, ao longo do tempo, a ocasionar um problema muito frequente na aprendizagem da Matemática: a falta de base.

“A maioria das dificuldades na disciplina está diretamente relacionada a conteúdos anteriormente “ministrados”, mas não devidamente assimilados. E é esse acúmulo de conteúdos não assimilados que, ano após ano, vai aumentando e faz com que a matéria se torne esse obstáculo”, afirma Benedito.

Os pais podem e devem contribuir na hora de auxiliar o filho a melhorar o seu desempenho na matéria. Devem proporcionar, desde criança, experiências matemáticas positivas como, por exemplo, montar quebra-cabeças juntos, assistir programas educativos na TV, deixar que paguem a conta na padaria e confiram o troco.

Estimular também a criança a contar os objetos do cotidiano, como os degraus que está subindo, as árvores que viu no caminho ou os carros que estão na garagem do prédio. Além de desenvolver a noção de sequência numérica, essas atividades ajudam a desenvolver a percepção de continuidade e diferença.

As “regras” na hora do estudo também são fundamentais para um melhor aproveitamento no aprendizado. A criança precisa estudar em um ambiente que estimule a concentração. Além disso, é necessário criar alguns hábitos e rotinas como: estudar um pouco todos os dias; não concentrar todo o estudo em uma só vez; fazer as lições no mesmo dia em que a matéria foi dada, evitando, assim, o acúmulo de dúvidas; reservar um horário para o estudo e conferir a resposta logo após escrevê-la.

Portanto, nada de levar dúvidas para casa. A Matemática não nasceu para atormentar a sua vida e seu futuro profissional, ao contrário. É praticando gradativamente que o gosto pelos números surge. A matéria não lhe garantirá apenas boas notas, mas formará uma pessoa mais competente, com aguçada percepção, rápido raciocínio lógico e diferenciada visão estratégica.

Desta forma a Matemática pode ser muito divertida e agradável.

Sobre o Kumon

O Método Kumon é um sistema de ensino individualizado de Matemática, Português, Inglês e Japonês. Nasceu em 1958, no Japão, fruto do desejo de um pai, o professor Toru Kumon, em preparar seu filho para o futuro. O Método utiliza um material autoinstrutivo, que vem sendo aprimorado há mais de 50 anos e permite às crianças adquirirem habilidades básicas de estudo, como cálculo, leitura e interpretação. O objetivo do Método é formar alunos autodidatas, respeitando a capacidade de estudo e o ritmo de aprendizagem de cada um.

A expansão mundial da marca iniciou-se em 1974, com o Método já consolidado no Japão. Na América do Sul, a rede chegou em 1977, na cidade de Londrina/PR, até se expandir pelo Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Bolívia. Em 2012, o Kumon comemora 35 anos de América do Sul como a terceira maior franqueadora do Brasil, com mais de 1.600 unidades espalhadas por todas as regiões do país.
 

Quer saber mais? Acesse o site www.kumon.com.br

 Natália Prieto: lucky@luckyassessoria.com.br