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O Brasil ocupa o 2º lugar em cirurgias plásticas

O Brasil ocupa o 2º lugar em cirurgias plásticas

 

 16/12/2011                              O Brasil ocupa o 2º lugar em cirurgias plásticas   Lipoaspiração e próteses de silicone lideram os procedimentos cirúrgicos     Foram feitas 645.464 cirurgias plásticas em 2009 no Brasil, segundo pesquisa encomendada ao Ibope pelo 11º Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica, realizado em São Paulo. O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial das plásticas, atrás apenas dos Estados Unidos.     As chamadas cirurgias plásticas para o verão são as que apresentam maior alta, principalmente para as mulheres, com a lipoaspiração (29%) encabeçando a lista, seguida pelo silicone nos seios, com 19% do total das intervenções cirúrgicas.     Na lipoaspiração, o método mais atual e usual é a utilização do laser. “Existe várias modalidades de lipoaspiração utilizadas hoje em dia, contudo, a mais atual e comentada, é a lipoaspiração a laser. Por ser um procedimento mais recente ainda não temos um grande número de cirurgiões que realizam nem um grande número de pacientes que realizaram este processo”, explica o cirurgião plástico Gustavo Aguiar de Lima.     O procedimento, como na lipoaspiração tradicional (utilizando somente cânulas manualmente) e em outras modalidades (ex. vibrolipoaspiração - aparelho que movimenta a cânula), inicia-se com pequenas incisões estrategicamente posicionadas, de forma discreta, para que fiquem praticamente imperceptíveis, por onde é infiltrada uma solução de soro fisiológico com adrenalina e anestésicos locais.       Tal solução diminui o sangramento e, consequentemente os hematomas, e os anestésicos reduzem a dor pós-operatória. Uma cânula com laser na ponta é então introduzida na camada de gordura e, a energia térmica (calor) produzida causa ruptura das células de gordura.      O laser não retira a gordura, apenas a destrói deixando-a liquefeita para que, através da lipoaspiração tradicional ou vibrolipoaspiração sua remoção seja facilitada e, assim, gere menos hematomas e dores pós-operatórias.     Com relação ao silicone nos seios, ainda não há uma prótese que seja definitiva, como explica o Dr Gustavo Aguiar “Não existem grandes novidades em relação a próteses de mama, mas há dúvidas freqüentes: não existe prótese vitalícia, ou seja, aquela que não precisa trocar mais. O que algumas marcas apresentam é a garantia vitalícia, responsabilizando-se em fornecer uma nova prótese em caso de necessidade de troca”.     O que determina a troca é a resposta do organismo de cada paciente a colocação da prótese. Não existe rejeição, que seria a destruição da prótese por anticorpos da paciente, mas sim um procedimento chamado contratura capsular que, as pacientes percebem inicialmente como um endurecimento da prótese podendo evoluir, em graus mais elevados, com alterações da forma e até desconforto. A saúde da mama não é prejudicada, porém é necessário avaliar, junto ao Cirurgião Plástico, quando será o momento da troca.     Uma novidade em relação a prótese foi o lançamento da Spectra pela Johnson&Johnson, na qual através de uma cateter pode-se aumentar o volume da prótese em até 30%.A prótese é de silicone gel, mas o aumento é feito com solução salina. O cateter é posteriormente retirado em consultório. Isso é importante , principalmente, em pacientes que desejam aumento mamário e apresentam assimetria importante das mamas.     Dr. Gustavo Aguiar - cirurgião plástico     Formado pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM. Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Escola – HE da UFTM. Residência em Cirurgia Plástica pelo Hospital Escola da UFTM – Serviço do Prof. Dr. Odo Adão. Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo MEC. Título de Especialista em Cirurgia Plástica pelo MEC e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - SBCP. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
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