A Associação Médica Brasileira e o Conselho Federal de Medicina organizam para 8 de maio um protesto contra os planos de saúde.

Nesse dia não deverão ser atendidos os clientes dos três convênios considerados como piores, segundo avaliação dos profissionais de saúde.

Para as entidades médicas, a busca pelo lucro tem produzido a prática de uma medicina "fast food".

Segundo o ortopedista Geoge Bitar, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (Sbot), autor da idéia da
mobilização, o objetivo é alertar a população sobre os abusos cometidos pelos planos de saúde.

O presidente da Associação Paulista de Medicina, José Luiz Gomes do Amaral, cita casos de honorários que chegam a R$ 3,00 e contesta as exigências que comprometem a relação médico-paciente.

Os hospitais ficarão fora do protesto.