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Úlcera Péptica - A dor aguda

"Só melhora quando como"


O termo úlcera péptica designa as feridas que atingem as camadas profundas das paredes do estômago e do duodeno, porções do tubo digestivo banhadas por ácido e pepsina.

Estudos realizados, principalmente na Europa e Estados Unidos, revelam que de 10% a 20% da população desenvolvem a doença em alguma fase de suas vidas. No Brasil, estima-se que a prevalência seja maior. Embora mais freqüente nos homens, a incidência também está aumentando entre as mulheres. O sintoma clássico é de dor em geral bem localizada no abdômen superior, que melhora com a ingestão de alimentos. É a enfermidade dos três tempos: dói, come, passa.

Oscilante úlcera péptica apresenta períodos de crises agudas, por semanas e depois se acalma espontaneamente, durante meses. Nas épocas assintomáticas, a ferida cicatriza. Mas a doença mantém-se em atividade mesmo assim, voltando a incomodar novamente.

As recentes evoluções nos tratamentos permitem curar a maior parte dos pacientes com medicamentos. As intervenções cirúrgicas ficam reservadas apenas para as complicações da doença:

Hemorragia- a ferida atinge um vaso ou artéria, corrói suas paredes, causando sangramento;

Perfuração - a úlcera atravessa as paredes do estômago ou duodeno provocando infecção da cavidade abdominal;

Estenose - o canal de saída do estômago fica obstruído em função dos tecidos fibrosos desenvolvidos no duodeno.

Continuação: Helicobacter pylori: a grande descoberta!
"Que bicho é esse?"
Poderosa bactéria causadora de úlceras e gastrites

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