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Câncer de Mama (Part 2)

Nossos métodos de exames ajudam no diagnóstico do câncer cada vez mais precocemente e a possibilidade de cura aumenta na mesma proporção.
90% dos casos podem ser curados se o módulo apresentar até 2cm quando descoberto.
O auto exame é a forma mais eficaz de descobrir qualquer alteração. Consegue mostrar até 70% dos tumores.
Os tratamentos também evoluiram. As cirurgias são menos agressivas e a quimioterapia causa menos efeitos colaterais.
Veja os riscos em cada etapa da vida.

Dos 20 aos 30 anos

Os Riscos em Cada Etapa da Vida   Como é o seio Como se proteger Estas alterações são benignas Dos 20 aos 30 anos Nessa idade, a mama está densa, firme, e há pouco tecido gorduroso, a menos que a mulher esteja acima do peso. A textura é bem fibrosa, lembra a de uma borracha. Se a mulher engordar, o seio tende a descer um pouco. A mulher precisa aprender a conhecer suas mamas, daí a necessidade de repetir o auto-exame a cada mês, após o período menstrual. É importante redobrar o cuidado se houver incidência da doença na família.
Dos casos diagnosticados, 3,8% estão nessa faixa etária. Os fibroadenomas, comuns nessa fase, são nódulos firmes e móveis que não crecem muito. Devem ser removidos com microcirurgias. A oscilação hormonal pode causar displasia mamária, que torna alguns pontos mais consistentes e doloridos. O tratamento envolve medicamentos, hormônios e até vitaminas. Dos 30 aos 40 anos Ao longo desse período ocorre a substituição progressiva de tecido glandular, mais rijo, por gordura. Com isso, o peito fica mais macio. O auto-exame precisa ser mensal e o exame médico anual. A primeira mamografia, que funciona como uma mapeamento do seio, deve ser enfrentada nessa década. Cerca de 14% dos casos aparecem nessa fase da vida*. A doença de origem hereditária costuma surgir nessa faixa etária - quem tem casos na família deve ser mais cuidadosa. Cistos são comuns nesse período. Eles apresentam formação irregular e dura e contêm líquido em seu interior. Podem ser tratados com punção, que os esvazia, medicamentos ou cirurgia. A displasia mamária é outra ocorrência possível. Acima dos 40 anos A mama tende a tornar-se ainda mais macia, pois as glândulas mamárias ficam atrofiadas com o decréscimo de hormônios circulando pelo organismo. A pele se distende, perde elasticidade e, conseqüentemente, há mais flacidez. Esse é o período de maior incidência: 53% dos casos surgem entre 41 e 60 anos*. O auto-exame continua sendo mensal e a consulta com o médico anual. Até os 50 anos, a mamografia ocorre a cada três anos; depois, deve ser repetida anualmente. A reposição hormonal aumenta o risco de tumor; antes de fazê-la, converse com o médico. Além das alterações benígnas que ocorrem nas outras faixas etárias , pode haver inflamações causadas por bactérias que penetram pelo mamilo. Antiinflamatórios e antibióticos resolvem o problema.
Auto-exame, a melhor arma

1 - Em pé, em frente a um espelho, veja se a pele está retraída, ondulada, escura ou com veias em excesso.
2 - Levante os braços e observe se há retrações na pele. A mama e o mamilo dos dois lados devem ter aparência igual.
3 - Tamborile a mama e o mamilo com movimentos circulares. Observe se a pele está dura, inchada ou se há caroços.
4 - Pressione o mamilo para ver se há secreção. Deite-se sobre um travesseiro e repita o item 3 e este item.
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