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Otimismo Melhora o Coração

Otimismo Melhora o Coração As pessoas que têm uma perspectiva otimista da vida podem estar inconscientemente reduzindo seu risco de doenças cardíacas, informaram pesquisadores na última semana.

Um estudo feito com aproximadamente 600 pessoas com histórico familiar de doença cardíaca mostrou que aquelas com personalidade otimista tinham metade das probabilidades de desenvolver doença cardíaca, quando comparadas às mais irritadas.

"É possível que pessoas com atitudes positivas produzam taxas menores de hormônios do estresse, ajudando a se proteger contra doenças", disse Diane Becker, diretora do Centro de Promoção da Saúde da Universidade Johns Hopkins.

A equipe chefiada por Becker estudou 586 adultos, com idade entre 30 e 59 anos, que não tinham sintomas de doença cardíaca, mas cujos irmãos haviam sido diagnosticados com a enfermidade mais cedo.

Todos eles passaram por um teste-padrão de personalidade e foram checadas as taxas de açúcar, gordura corporal, colesterol e a pressão sanguínea.

Também foi perguntado aos participantes se fumavam, tinham diabete ou outros riscos conhecidos para doença cardíaca.

Os pesquisadores, que apresentaram as descobertas durante a conferência da Associação Americana do Coração de Anaheim, Califórnia, disseram que acompanharam as 586 pessoas por um período entre 5 e 12 anos.

Durante esse tempo 70 pessoas, ou 11,9%, tiveram algum problema ligado ao coração, tais como enfarte, dor no peito ou morte relacionada a enfermidade cardíaca.

Personalidade Os pesquisadores descobriram que aqueles com personalidade otimista tinham metade do risco de desenvolver algum distúrbio cardíaco, comparados aos pessimistas que participaram das análises.

Segundo Becker, adicionar um pouco mais de diversão na vida das pessoas pode funcionar como um remédio para ajudar a prevenir a doença.

"Em pesquisas futuras, gostaríamos de examinar se acrescentar atividades prazerosas à vida dessa população afeta o risco de doença cardíaca", disse.

No ano passado, especialistas afirmaram no encontro da associação que as pessoas que gostavam de brincadeiras eram menos vulneráveis a morrer de uma doença cardíaca precocemente.
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