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Depressão na Terceira Idade

Depressão na Terceira Idade

Tem aumentado nos últimos anos, a depressão entre indivíduos com idade acima de 50 anos.

A vida moderna exclui o idoso do convívio familiar. Não se tem tempo para eles. Homens e mulheres cada vez mais envolvidos com o trabalho e as crianças com a agenda cada vez mais cheia, não conseguem dedicar um pouco do seu tempo para um pai, uma mãe, um avó ou avô.

Existem situações piores, quando o idoso mora sozinho, via de regra com apenas uma empregada como companhia. Nas camadas mais pobres a maioria das vezes nem esta companhia têm.

Sentimentos de abandono, tristeza, sensação de inutilidade, apatia, choro fácil, desesperança, são rotina de inúmeros idosos. Isto, aliado as enfermidades próprias da idade, como males de Alzheimer e Parkinson, diabete, esclerose múltipla, além das limitações de locomoção, dificuldade de concentração, memorização, baixa auditiva e visual, tornam a vida do idoso mais limitada. É preciso um esforço grande de sua parte e um apoio da família para que todos estes problemas sejam superados e ele mantenha uma qualidade de vida satisfatória.

A prevenção desta condição ruim de vida é feita desde muitos anos antes. Uma rotina de vida ativa, intelectual e física, aliada a um boa alimentação, é fundamental.

O idoso não pode se entregar a apatia. A aposentadoria não deve ser encarada como objetivo, muito menos como condição para que se pare de produzir.

Muito antes da aposentadoria se concretizar, o indivíduo tem que procurar começar a preencher seu tempo com um curso, com uma atividade paralela prazeirosa, principalmente que envolva a mente. Quantas pessoas se formam pela 1ª vez ou mesmo pela 2ª vez aos 70 anos. É hora de fazer "aquele" curso que sempre teve vontade mas faltou o oportunidade.

Desenvolver desde jovem várias opções de lazer é importante. Quanto mais hobies tiver, maior a possibilidade de distração. Grupos de trabalho, de pesca, são sempre divertidos.

Gosto pela leitura, culinária, trabalhos manuais, artesanatos em geral, cerâmica, pintura, por exemplo, é extremamente positivo.

A pessoa não pode entregar-se à tristeza. Deve procurar uma saída e seguir em frente.

Na maioria dos estados brasileiros existem programas para idosos: centros de convivência, com orientações de geniatras, nutricionistas, recreadores, etc, favorecem o conviver saudável e afastam a depressão.

Além de tudo citado acima, outras atitudes podem ajudar:

- Exercícios físicos (caminhadas, natação, hidroginastica, etc) são recomendáveis para a saúde do corpo e liberam a endorfinas, substâncias que estimulam o bom humor.

- Medicamentos para algumas doenças próprias da idade podem causar depressão. É importante conversar com o médico sobre esta possibilidade.

- Buscar a integração e a convivência com outras pessoas. Ficar em casa sem fazer nada é extremamente prejudicial.

Apesar de todos estes cuidados, a depressão poderá se instalar. Neste caso, não fugir do problema é fundamental. O médico deve ser procurado. Depressões leves podem ser tratadas apenas com terapias, já graves exigem o uso de medicamentos. Tanto num caso como no outro, somente um médico especializados está apto a ajudar.

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