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Bursite


Temos observado com freqüência nos veículos de comunicação matérias jornalísticas relacionadas à bursite, principalmente pelo fato desse problema ter crescido muito nos últimos anos, não escolher sexo e nem idade, já que atinge pessoas entre 15 e 65 anos e ter atacado até mesmo o Presidente da República. Mas afinal, o que pode ser feito para prevenir a bursite e qual o tratamento mais indicado no caso de ser detectado esse problema?

Numa rápida explicação, trata-se de uma inflamação da bolsa denominada bursa, localizada entre duas estruturas ósseas e que tem como função principal evitar o atrito entre essas estruturas. Não há nenhum sinal de hereditariedade, já que a bursite é originada a partir de uma sobrecarga no local.

O sintoma mais comum detectado na bursite é a dor, principalmente nos movimentos de flexão e abdução do ombro, ou qualquer outro tipo de movimento que leve o braço acima da linha da cabeça. Sensação de peso e falta de força no membro também podem ser sentidas, uma vez que a dor também é limitante.

É difícil distinguir a dor da bursite à de um estiramento muscular. A principal diferença é que no caso de um estiramento, a dor é manifestada através do acionamento ou alongamento do músculo, já no caso da bursite, a dor está relacionada com o movimento do ombro, mesmo estando completamente relaxado. A dor é sentida sempre no mesmo local, quando a bolsa é contraída numa posição que a irrite.

Segundo a fisioterapeuta Valéria Martins, a melhor prevenção para se evitar a bursite é a realização adequada dos movimentos, principalmente aqueles acima da cabeça, alongamentos e manutenção correta da postura. "Pelo fato da bursite ser uma inflamação, o tratamento começa com o repouso absoluto da estrutura acometida, portanto a qualquer sinal de dor, o repouso é de suma importância" afirma a fisioterapeuta.

A partir do momento em que o repouso não é suficiente, um conjunto de técnicas passa a ser a melhor saída para combater a inflamação. "A fisioterapia convencional, realizada através de exercícios específicos, principalmente alongamentos, juntamente com a utilização de eletroterapia é bastante eficaz. Porém, técnicas como acupuntura, por exemplo, podem trazer melhora significativa do quadro em um período bastante curto de tratamento", finaliza Valéria.

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