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Dor

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O organismo humano é capaz de dar diversos sinais para avisar quando algo não vai bem. Um dos principais é a dor. Apesar do incômodo que causa, a dor serve como um mecanismo de alerta, indicando a presença de uma doença ou de que o corpo já não agüenta mais. Nesses casos, a dor é classificada como aguda e é uma aliada ao alertar o indivíduo para que se procure ajuda.

Entretanto, alguns tipos de dor são graves e persistentes, como a crônica. A Organização Mundial de Saúde a define como aquela que surge pelo menos uma vez ao mês, durante seis meses. É uma dor contínua e persistente que se manifesta de diversas formas e pelos mais variados motivos. Pode ser uma dor que aparece poucas vezes ao mês, ou uma mais forte, que atrapalha o dia a dia de quem sofre do problema.

As dores crônicas trazem inúmeras conseqüências. As principais são queda da produtividade no trabalho, mau humor e distúrbios de sono. A dor causa grande estresse físico e psicológico. Por isso, se o problema não for convenientemente tratado, pode prejudicar a qualidade de vida da pessoa e, em alguns casos, comprometer a recuperação do paciente.

Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tem sempre um componente psicológico, que varia dependendo da pessoa. Algumas, mesmo sentindo dor, têm controle de si. Outras agem de forma irracional. Além disso, algumas pessoas se habituam com a previsão de que irão sofrer com dores, enquanto outras procuram ajuda médica, para combater ou minimizar o problema.

Dores de Cabeça
Entre os diversos tipos de dores crônicas, a cefaléia é uma das mais comuns. Quase 30% dos brasileiros sofrem com o problema. Existem cerca de 150 tipos de dores de cabeça.

Entre elas, destaca-se a enxaqueca, relacionada a distúrbios químicos cerebrais. A intensidade da enxaqueca, apesar de variável, na maioria dos casos é moderada a severa. A dor pode ser latejante, em peso, ou uma sensação de "pressão para fora", como se a cabeça fosse explodir.

A enxaqueca ocorre pela associação da predisposição genética com agressões do meio ambiente, como estresse, alimentação gordurosa, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, poucas horas de sono, entre outros.

A enxaqueca causa, além de dor de cabeça, náuseas, vômitos, intolerância à claridade, barulhos e cheiros fortes. Em muitos casos, durante a crise, o paciente precisa interromper suas atividades cotidianas, o que interfere na vida pessoal, social e profissional, diminuindo a qualidade de vida.

Outro tipo de dor de cabeça é a cefaléia tensional, provocada pela contração dos músculos da parte posterior da cabeça e pescoço. Neste caso, a dor ocorre após o fim da tensão. A cefaléia tensional episódica é extremamente comum, moderada e geralmente não incapacita o paciente.

Algumas medidas são úteis para se evitar dores de cabeça, como se alimentar corretamente, em horários definidos e regulares; ingerir muita água; evitar o consumo de álcool, refrigerante e bebidas estimulantes, como café e chá e exercitar-se regularmente.

Essas recomendações tornam os episódios de dores menos freqüentes. Entretanto, caso a dor não passe, ela precisa ser tratada. Um dos métodos mais comuns é o uso de analgésicos, responsáveis pela contração dos vasos. Remédios à base de dipirona, como o Anador, do laboratório Boehringer Ingelheim, são eficientes no alívio de dores leves e moderadas. Anador pode ser utilizado por adultos, adolescentes e crianças (exceto aquelas menores de três meses), e idosos.

Dores lombares
Outras dores comuns são as lombalgias, ou dores na região lombar, situada acima das nádegas e que ocupa aproximadamente o terço final da coluna vertebral. A intensidade desse tipo de dor, que atinge 20% da população brasileira, varia muito. Pode ser uma dor leve ou muito intensa e incapacitante, o que impede a realização dos afazeres domésticos e profissionais.

As principais causas das dores nas costas são a má postura e movimentos inadequados, o que, com o passar do tempo, provoca um desgaste nas articulações da coluna, que tem a capacidade de armazenar traumas ao longo do tempo, sem apresentar nenhum sintoma. Por isso, quando a dor aparece, é sinal que a coluna pode estar num grau considerável de degeneração de suas estruturas. Várias estruturas da coluna podem causar dor, incluindo os ligamentos que conectam as vértebras, fibras externas, músculos, vasos sanguíneos e raízes nervosas.

A dipirona também é eficiente no tratamento das dores lombares, pois exerce uma função analgésica no local da dor. Além disso, mudar pequenos hábitos ajuda muito na recuperação do problema. Deve-se adotar uma boa postura, controlar o peso e fortalecer a musculatura do abdome, costas e ombros.

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