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Menopausa

Menopausa

O que você precisa saber sobre a reposição hormonal

Serenas, experientes, seguras e belas. Assim são as mulheres quando chegam a maturidade, uma fase muito positiva, mas que, além de maior sabedoria e liberdade, traz também os incômodos do climatério.
Conhecer melhor o que realmente se passa com você, as possibilidades de contornar eventuais situações desagradáveis e usufruir uma vida com qualidade estão ao seu alcance.


É bem verdade que as alterações fisiológicas na produção de hormônios pelos seus ovários podem causar sintomas desagradáveis com ondas de calor, desanimo, irritabilidade ou até depressão. É claro que, um dia depois de possíveis modificações no seu ritmo menstrual, as menstruações vão cessar. Mister se faz entender que o ciclo vital segue o seu curso e, nele, as etapas se sucedem inexoravelmente.
Estamos vivendo cada vez longamente e, como tudo na vida, há um preço a pagar. Fruto dos esforços para cientistas e por mérito de cada um de nos, estamos conquistando mais e mais anos de vida, par a nossa satisfação e alegria, estamos tirando deste fato o maior proveito: a possibilidade de adrentar num novo mundo e dele usufruir com qualidade e satisfação.


As respostas ás perguntas que se seguem tem como principais objetivos desmistificar percepções equivocadas em relação ao climatério, divulgar informações atualizadas e esclarecer duvidas em relação aos seus sintomas, condutas, tratamentos e aos benefícios de terapia hormonal (TH) quando indicada, oferecendo orientação para que você viva este período de sua vida com segurança, alegria e bem-estar.

O que é climatério?

Na vida da mulher, o climatério é o lapso de tempo que se situa entre a etapa reprodutiva e a pós-reprodutiva. Ele se estende desde os 35 aos 45 anos e até 55 ou 65 anos de idade. Seus limites são poucos perceptíveis, exatamente para que suas repercussões não causem impacto nem perturbações à mulher.

Como evolui o climatério?

De maneira simplificada , a etapa climatérica da vida feminina se divide em três períodos: a pré-menopausa, a perimenopausa (isto é, o período em volta da menopausa. Como se percebe, a menopausa se localiza como um marco dentro desta longa etapa e significa, apenas, a ultima menstruação.

Climatério e menopausa são a mesmo coisa?

Quais os benefícios?

Apesar de frequentemente as duas palavras serem empregadas como sinônimos, elas não o são. Climatério é um período da vida, como acabamos de ver, dentro do qual, em algum momento, ocorre a menopausa ou última menstruação. Para tornar mais fácil a sua compreensão, pode-se estabelecer uma semelhança entre a adolescência, durante a qual a menarca aparece também como um marco, justamente por ser a primeira menstruação.

O que importa saber sobre a menopausa?


A menopausa é a última menstruação que a mulher teve em sua vida. É um fenômeno fácil de enunciar, identificar na pratica, porque na maioria dos casos os sangramentos não finalizam bruscamente. Eles vão se modificando em freqüência, duração e abundância ao longo dos meses ou anos até desaparecerem definitivamente. Considerando-se que a menopausa ocorre quando as menstruações cessaram há u ano, só então se poderá ter a certeza deste fato.

Com que idade ocorre a menopausa?

É por demais simplista a noção de que se pode fixar uma idade para que cessem as menstruações em todas as mulheres. Regra geral, as estatísticas apontam para os 50 anos como uma média da população; claro esta que ela pode ocorrer alguns anos antes e depois destra cifra. Entretanto considera-se menopausa precoce a que se instala antes dos 40 anos e menopausa tardia a que se prolonga alem dos 50.
Tem importância saber que a menopausa pode ser natural ou não (como acontece no caso de cirurgias , radiações e quimioterapia, etc). uma situação especial e à daquelas mulheres de quem se extrai o útero (histerectomia), conservando-se os ovários. Embora não menstruem mais, elas mantém a função ovariana (inclusive podem apresentar mensalmente muitos dos sintomas pré-menstruais) até a idade em que habitualmente ocorre a menopausa, isto é, em torno dos 50 anos.

O que dizer dos sintomas do climatério?

Eles são bem conhecidos e se manifestam em cada mulher. Ademais, poder-se-ia dizer que é possível (em muitas mulheres) notar uma certa ordem de aparecimento destes sintomas que tem a ver com as etapas do climatério. Mas não espere exatidão quando se tratar de fatos biológicos! Lembre-se, cada mulher e única e sentira os fatos de sua vida de modo muito pessoal.
Assim, na pré-menopausa podem manifestar-se alterações menstruais (e até hemorragias), calorões (ondas de calor ou fogachos) insônia, insegurança, irritabilidade ou nervosismo, etc. é a perimenopausa, também chamada “transição para a menopausa”, entretanto, a época em que acontece os fatos mais marcantes como a agravamento dos sintomas já citados e o desaparecimento das menstruações. Na pós-menopausa podem persistir os calorões (por muitos anos!), manifestar-se secura vaginal, pele fina e seca, dificuldade no relacionamento sexual (dor ou impossibilidade de penetração), estado depressivo ou agravamento de situações anteriores, perdas da concentração, esquecimento, redução do vigor físico, osteoporose e aumento do risco de fraturas.
Convém lembrara que é na pós-menopausa remota(digamos acima dos 60 ou 65 anos) que se manifestam as conseqüências do processo de envelhecimento, mediantes a percepção ou diagnostico de enfermidades próprias desta idade, como a hipertensão arterial, as dislipidemias (elevação colesterol e triglicerídeos), o reumatismo, o diabetes, o câncer (das mamas, em especial) a obesidade e outras tantas.

Por que tudo isto? O acontece com a mulher?

Para que se possa o evento climatério, mister se faz conhecer, ainda que sumariamente, o que se passa nos ovários. Desde antes do nascimento, existem nos ovários milhares de óvulos, os quais se irão gastando o curso da vida. A maioria deles sofrem atresia (atrofia) e só algumas centenas se consomem nas ovulações que, partir da menarca, acontecem mensalmente.
Na época da menopausa as regras cessam devido ao esgotamento dos óvulos com a conseqüente diminuição e desaparecimento dos hormônios sexuais, o que determina o aparecimento dos sintomas que, juntos, constituem o que se chama síndrome climatérica.


Como se maneja ou se trata o climatério?

Pelo exposto é fácil entender que não há uma formula única, aplicável a todas as mulheres. Tudo depende da sensibilidade da pessoa, da intensidade das manifestações, da etapa do climatério, de intercorrências médicas e, sobre tudo do pensamento e das necessidades de cada individuo. Cada caso é um caso e cada tratamento deve ser personalizado e, além disso, dnamico, isto é, mutável de acordo com seus efeitos e o passar do tempo. Compete á mulher e ao seu médico estabelecer uma sintonia ajustada a cada nuance, que se detectar e agir consequentemente.

Qual o plano de tratamento do climatério?

O que se apregoa e um enfoque holístico, integral da mulher, considerando-a um ser indivisível bio-psico-social, da analise de cada cliente, o médico estabelecerá (em consonância com ela) um plano de tratamento individual que lhe responda às suas reais necessidades.

Quais os componentes do plano de tratamento?

O plano de tratamento do climatério compreende medidas gerais, (que devem sempre ser adotadas) e o uso de medicamentos (segundo as necessidades). As medidas gerais são: adoção de estilo de vida saudável que inclua atividade física e adequada e regular, alimentação moderada e sadia, sono e repouso reparadores, exposição ao sol nas horas boas, eliminação do fumo, bebidas alcoólicas (sem excesso) e drogas (de todos os tipos), lazer e ocupação (prazerosos).
Os medicamentos são: hormônios e outros fármacos destinados ao tratamento ou prevenção de situações associadas (osteoporose, deficiências nutricionais, etc).

O que é TH?

TH é a administração de hormônios esteróides ovarianos quando estes se encontram diminuídos, visando atingir níveis sanguíneos suficientes para a normalização da função das células e tecidos-alvos, com o objetivo de impedir, diminuir ou eliminar a sintomatologia ou outro efeitos resultantes da privação hormonal.

Quais os benefícios da TH?

Os benefícios melhor estudados e descritos da TH são, segundo o ultimo Consenso da Associação Brasileira de Climatério – SOBRAC – alívio dos sintomas vasomotores (ondas de calor ou suores), das perturbações do sono, a prevenção e o tratamento da osteoporose e o tratamento da atrofia urogenital (secura vaginal distúrbios do coito e infecções da bexiga).


Quais são os tratamentos disponíveis para RH e suas diferenças?


O tratamento especifico e preferencial para os sintomas decorrentes da falência funcional dos ovários no climatério é a administração de estrógeno, por via sistêmica, em vários regimes de administração e por varias vias. Em mulheres que possuem útero intacto, deve-se associar um progestógeno, cuja a finalidade é impedir o estimulo não-oposto pelo estrógeno, e, assim,proteger contra a hiperplasia do endométrio . podem ser usados vários regimes de administração hormonal: combinado-sequencial na pré e na perimenopausa, e combinado - continuo na pós-menopausa. O estrógeno preferencial é o 17 beta-estradiol e o progestógeno deve ser seletivo para que não interfira com os efeitos do estrógeno. Neste sentido, os progestógenos de 4ª geração tem a preferência atual, alguns exemplos são o nomegestrol, a nestrona e a trimegestona, entre outros. Em situações especiais podem ser usados os andrógenos.


Qual o perfil do paciente com indicação para iniciar uma TH?

Mulheres sintomáticas devem receber tratamentos hormonais em doses suficientes para aliviar os sintomas vasomotores, reverter a atrofia urogenital e prevenir e/ou tratar os osteogenia/osteoporose.


Quem, quando, como e até quando utilizar a TH?

De maneira simples, clara e muito rápida a resposta é:
Seu médico indicará a TH, no momento que a você e a ele parecer oportuno (à luz dos achados de sua entrevista, do exame clinico feito, bem como, do resultado dos exames complementares por ele solicitado ou por você à ele levado), após devidamente avaliar tudo isto, em conjunto com você (sem deixar de estabelecer uma relação satisfatória entre benefícios e risco desses tratamento), é que será posto em pratica a TH com o seu consentimento, bem como perdurará, até o momento que você e ele considerarem necessário ou prudente.

A TH substitui o contraceptivo oral, ou seja, posso engravidar utilizando TH?

A TH não tem efeito anticoncepcional e sim, a usuária que ainda for fértil pode engravidar se não utilizar um método compatível com o uso dos hormônios. A camisinha, o diafragma e o DIU podem resolver a questão.

Qual o risco de desenvolver câncer de mama utilizando a TH? Todas as mulheres estão susceptíveis a este risco?

O risco de apresentar-se um risco de câncer de mama na vigência da TH existe, porem é pequeno. Parentes (em primeiro grau mãe ou irmã) de usuárias de TH com historia familiar de câncer de mama (especialmente se estas estiverem o seu câncer antes da menopausa) tem maior risco e só devem usar a TH após devidamente informadas e em casos que os benefícios prevalecem sobre os riscos. Regra geral, a TH, aumenta o risco discretamente, especialmente quando o regime de tratamento consta estrógeno + progesterona. Nas usuárias de estrógenos apenas, não se verifica aumento de risco. Ademais, mulheres em TH devem e fazem controle rigoroso da sua saúde (exames periódicos, mamografias antes e a cada ano durante a TH), e tem a possibilidade de detectar e tratar em tempo hábil e com sucesso o seu problema mamário, se necessário for. Convém, por fim, lembrara que privar-se da TH quando indicada e necessária não livrara algumas mulheres da incidência natural da doença (câncer de mama), ao longo de suas vidas, seja devido a fatores genéticos ou exógenos, das mais variadas índoles. Buscar a melhor qualidade de vida pode, muito bem, vir a fazer a grande diferença.

É verdade que a TH protege a mulher contra o câncer de endométrio? Porque?

Sim. O uso apenas do estrógeno para o alivio dos sintomas decorrentes da sua carência (ondas de calor, secura vaginal, perturbações do sono), pode hiperestimular o endométrio. O uso do antídoto natural deste efeito exagerado é a progesterona. Por motivos práticos, usam-se progestágenos mais seletivos, como a trimegestona por exemplo, que (por sua potencia muito maior do que a da progesterona) vai opor-se a este estado, em pequenas doses e estabilizar o endométrio e regularizar os sangramentos uterinos nos regimes de administração combinados-sequenciais e impedi-lo no regime combinados-continuos.


E se ainda restar questões a resolver?

Seu ginecologista é o seu médico; e ele tudo fará para ajuda – lá na promoção ou recuperação de sua saúde. Antes de ser especialista, ele teve formação geral que lhe permiti resolver muitas questões, inclusive na área de sua sexualidade (ou do casal). Caso necessário, ele encaminhara a alguém capacitado para manejar a situação que se configurar (cardiologista, reumatologista, nutricionista, fisiatra, psicoterapeuta e etc) Confie nele sempre!!!

 

Fonte: Laboratórios Wyeth – Whitehall Ltda.

 

 

 


   

 

 

 

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