Mundo Mulher

Dores no joelho em mulheres

Consulte Aqui Nosso Arquivo de Matérias As Matérias divulgadas neste link são de inteira responsabilidade do autor  

Dores no joelho em mulheres

Condromalácea é a causa mais comum

Dr. Marcello Ganem Serrão

Várias são as causas de dores nos joelhos sem origem traumática. As mais comuns são a artrose, as tendinites e a condromalácea. Esta última, pouco conhecida, é uma patologia do joelho com índice de incidência maior entre as mulheres do que nos homens.

Conhecida como cartilagem mole pode acometer mulheres desde a adolescência até a meia idade, que com a falta de informação, muitas vezes não é detectada e tratada a tempo. A principal característica clínica da condromalácea é a dor anterior do joelho, principalmente nos movimentos de flexo-extensão, como subir escadas e levantar da cadeira.

Algumas pacientes também se queixam de dor ao esticar o joelho e de ouvir barulho no mesmo quando se movimentam. A condromalácea nada mais é que o processo inflamatório da cartilagem da patela com conseqüente amolecimento e fragmentação.

Normalmente é causada por instabilidade e mau alinhamento da articulação femuro patelar, o que ocasiona atrito entre a rótula e o fêmur, e o agravamento pode levar à artrose.

O tratamento é simples, baseado no uso de antiinflamatórios via oral, fisioterapia e, posteriormente, exercícios de fortalecimento da musculatura da coxa, que oferece bons resultados como a melhora da dor e a total reabilitação do paciente. Não há necessidade do processo cirúrgico mas, em casos avançados, só resta esta indicação.

O Dr. Marcello Ganem Serrão está à disposição para dar mais detalhes sobre o assunto.

Breve perfil do Dr. Marcello Ganem Serrão - Carioca, Diretor da Clínica OrtoPlus (Taquara), Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e da Brasileira de Cirurgia do Joelho, o médico atua há dez anos em cirurgias do joelho. Especialista em medicina do esporte, já operou os jogadores Felipe Campos, Paulo César (ex-Criciúma), Géder (ex-Vasco) e Rogério (atualmente na Grécia).

Informações para a Imprensa Gabriela Carvalho (MTB 23.699) 21 2453-2568 / 9957-8693 Rachel Vianna 8107-5661 carvalho.gab@gmail.com

FILTRO SOLAR PODE CAUSAR CONJUNTIVITE TÓXICA

Estudo aponta que no verão o uso excessivo de filtro solar responde por 46% dos casos conjuntivite tóxica. A proteção da pele com filtro solar no verão, apesar de necessária, tornou-se mais um fator de risco para a saúde ocular. Isso porque, a evaporação do produto, aplicação em excesso e transpiração favorecem a penetração nos olhos que pode causar conjuntivite tóxica.

De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a conjuntivite, inflamação da conjuntiva, membrana que recobre as pálpebras e a superfície dos olhos, é a doença ocular mais freqüente no verão. Decorre de alergia, contaminação por bactérias, vírus ou substâncias químicas. Ele diz que os sintomas são coceira, olhos vermelhos, pálpebras inchadas, sensibilidade à luz e lacrimejamento.

Um levantamento feito pelo médico entre 2004 e 2006 aponta que a conjuntivite tóxica, causada pela sensibilidade ao contato com produtos químicos, representa 20% das ocorrências no calor. O filtro solar responde por 46% dos casos, bronzeadores por 39% e a maquiagem por 15%. A conjuntivite tóxica, afirma, apresenta um lacrimejamento aquoso e transparente. Para prevenir, recomenda evitar o uso excessivo de filtro solar, cremes ou maquiagem, enxugar o suor na área dos olhos com lenços descartáveis e lavar os olhos abundantemente sempre que ocorrer penetração nos olhos. Quando a doença já está instalada a recomendação é interromper o uso do agente causador e, não desaparecendo os sintomas, procurar por um médico especializado antes de aplicar qualquer colírio nos olhos.

OLEOSIDADE PODE PROVOCAR TERÇOL E CALÁZIO

Queiroz Neto adverte que filtro solar e cremes devem ter PH neutro para manter a produção das glândulas sebáceas em equilíbrio. Isso porque, explica, o excesso de oleosidade na pele favorece a formação de terçol e calázio.

O terçol é uma infecção por bactérias do folículo piloso dos cílios. Agride a pálpebra formando um pequeno nódulo, vermelho e dolorido que pode desaparecer naturalmente em três dias.

Já o calázio é a inflamação crônica da glândula de Meibômio, responsável pela produção sebácea a região palpebral. Forma um nódulo na pálpebra, muitas vezes persistente durante meses. O especialista diz que muitos portadores dessas doenças só fazem a primeira consulta médica depois de tentarem receitas caseiras como aplicar limão e até borra de café nos olhos. São erros graves, destaca, porque o limão pode levar à queimadura na córnea e a borra de café a uma inflamação mais grave. Ele diz que a única receita caseira segura é o uso de compressas quentes por um período máximo de três dias. Se o nódulo não desaparecer é importante procurar um especialista para que sejam indicados medicamentos adequados, principalmente porque o calázio reincidente pode estar relacionado a problemas de refração.

CUIDADOS PREVENTIVOS NO VERÃO

No calor é comum a disseminação de conjuntivite bacteriana e viral que são altamente contagiosas. Queiroz Neto explica que quando a secreção ocular é pastosa e amarelada indica conjuntivite bacteriana, enquanto a viral apresenta uma secreção transparente e viscosa.

Ele diz que as principais causas da contaminação por vírus ou bactéria são as aglomerações e água contaminada de piscinas ou praias que facilitam o contágio.

Nesta época do ano, comenta, também é recorrente a conjuntivite vernal, causada por alergias, em que a secreção é transparente e aquosa.

As principais dicas do médico para diminuir o risco de contrair conjuntivite são:

· Evite excesso de filtro solar, bronzeador ou maquiagem.

· Lave os olhos em casos de penetração de substâncias químicas.

· Na exposição ao sol enxugue a transpiração ao redor dos olhos com toalhas descartáveis.

· Lave com freqüência o rosto e as mãos.

· Não compartilhe produtos de beleza, toalhas de rosto ou colírios.

· Evite coçar ou levar as mãos aos olhos.

· Use óculos de mergulho para nadar e óculos de proteção para trabalhar com produtos químicos.

· Não use colírios sem prescrição médica.

· Interrompa o uso de produtos que causam desconforto nos olhos.

· Substitua as lentes de contato por óculos na piscina ou praia.

· Evite usar receitas caseiras sem conhecimento de seu médico.

Informações à Imprensa: Eutrópia Turazzi – LDC Comunicação eutropia@uol.com.br F: (19) 3272-8784 Celular: (19) 9172-4437

   
Mundo Mulher
Mundo Mulher
Mundo Mulher
box_veja