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Doenças do sistema digestivo podem ser evitadas com menos estresse e melhor alimentação

23/01/2012

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Endocrinologista alerta para o mau hábito de fast food e diz que ‘trabalhar a parte espiritual’ também é importante para evitar gastrite e outras doenças
 
O estresse causado pelo cotidiano difícil nas grandes metrópoles pode provocar doenças do sistema digestivo, como gastrite, prisão de ventre, apendicite, úlcera péptica e distúrbios hepáticos. Diversos fatores relacionados ao atual modo de vida enfraquecem as defesas do organismo e aumentam as chances de desenvolver problemas no estômago. Outra doença ligada a esses distúrbios é o estresse oxidativo (elevação dos radicais livres), proveniente de maus hábitos alimentares.

“Os cardápios das unidades de comida rápida, em geral, são formados por pratos sem nutrientes, impregnados de agrotóxicos e adubação química. A má alimentação promove  – dentre os principais   
desequilíbrios – prisão de ventre, enxaquecas, dores de cabeça, cãibras, dormências, desconcentração nas atividades físicas e intelectuais, má qualidade de memória, hipertensão arterial, diabetes, sono não reparador etc”, explica o professor de Medicina Ortomolecular Paulo Edson Reis Jacob Neto.
Todos esses problemas de saúde podem ser evitados se deixarmos de consumir alimentos que provocam glicação (processo inflamatório imediato dos órgãos que compõem o sistema digestório). Três alimentos devem ser evitados: o trigo branco, o leite e o açúcar, dentre outros que “acidificam o sangue”, inibindo uma perfeita homeostase, que é o estado de equilíbrio das diversas funções químicas do corpo, ensina o terapeuta.


Mens sana in corpore sano


“Fazer atividade física e trabalhar a parte espiritual ajuda os alimentos a desengatilharem as células para que essas informem o sistema imunológico que deve produzir defesas naturais do próprio organismo”, aconselha Jacob Neto.
É certo que algumas vezes é inevitável que façamos nossas refeições fora de casa, em restaurantes ou lanchonetes nem sempre confiáveis. A falta de higiene na preparação dos alimentos em alguns desses locais começa com a péssima qualidade da água utilizada nos diversos processos.
“Não podemos admitir que um líquido que recebe 32 tipos de produtos químicos seja chamado de água. Por isso, recomenda-se usar produtos de qualidade orgânica na limpeza dos alimentos, como, vinagre de maçã e bicabornato de sódio. Alguns estabelecimentos preferem usar derivados de cloro que destroem toda a vitamina B dos alimentos”, explica o professor.


Como se alimentar melhor

  A refeição mais importante para o ser humano é o café da manhã. O especialista Jacob Neto sugere que seja composto por frutas, mel, melado de cana, pão integral, iogurte natural e leite de amêndoas (duas castanhas do pará + cinco amêndoas + um copo de água batidos no liquidificador), que tem selênio e vitamina E suficientes para um dia de proteção. A receita pode ser substituída por um copo com 20 uvas escuras, ricas em bioflavonóides + resveratrol + picnogenol, substâncias antioxidantes e anticancerígenas, que combatem o estresse e ajudam no rejuvenescimento celular.
“Independentemente da idade, devem ser feitos intervalos de três a quatro horas entre cada refeição ou ingestão de uma fruta ou um suco. A quantidade depende da faixa etária de cada paciente, pois uma criança não se alimenta como um adulto, assim como um idoso não se alimenta como um jovem”, completa o professor.


O Sindicato dos Terapeutas do Estado do Rio de Janeiro (SINTER-RJ)
Fone: (21) 2567-3307 / (21) 8485-6730
Rua Carmela Dutra, 61. Tijuca - Rio de Janeiro/RJ


Verônica Pacheco - veronica@todacomunicacao.com.br

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