Mundo Mulher

Como agir quando seu filho engasga?

05/04/2012


          Quem já passou pela situação de engasgo ou, pior, teve que ajudar uma criança que engoliu algo, sabe bem o pânico que este tipo de situação provoca. Nessas horas vêm à mente os mitos que ouvimos desde pequenos - ingerir água, leite e comer miolo de pão – mas o que de fato deve ser feito nesses casos?      

    
          Para o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, essas medidas não devem ser tomadas, pois além de não ajudarem, provocam vômitos que podem obstruir ainda mais a passagem de ar para os pulmões. Para uma ajuda segura, o ideal é dividir as tarefas: um adulto cuida da criança e o outro chama o serviço de emergência, pois podem ser necessárias manobras de primeiros socorros como massagens cardíacas e respiração boca a boca, e nem todos estão aptos a executá-las com precisão. Caso ela apresente evidente falta de ar, não consiga respirar e esteja ficando azulada, a ajuda deve ser rápida.


Se for um bebê, vire-o de bruços e bata nas costas, mas o tapa tem de ser seco e com força moderada. “Vale lembrar, que o impacto deve ser suficiente para expelir o que foi ingerido”, explica o otorrinolaringologista. No caso de crianças maiores, a manobra é posicionar-se atrás dela e comprimir o abdômen contra o seu corpo até três vezes.


É importante identificar se o objeto é arredondado ou pontiagudo (ou perfuro cortante), pois cada caso exige um cuidado especial. Os atendimentos em casa são recomendados nos casos extremos, o ideal é que a criança seja levada ao hospital, onde possa ser avaliada por um profissional e realizar os exames de praxe.
Segundo o otorrinolaringologista, estas ocorrências acontecem com maior frequência em crianças menores de dois anos, na chamada "fase oral", em que os bebês querem descobrir o mundo e acabam colocando tudo na boca. Para prevenção, os brinquedos não devem ser pequenos, tampouco aqueles que a criança consiga destruí-los. Se há irmãos maiores, redobre a atenção, pois é comum que os bebês sejam "alimentados" por eles. Para finalizar, o especialista adverte que uma ação rápida e com tranquilidade são fundamentais para ajudar com eficácia nos primeiros socorros.
 

 

Dr. Gilberto Ulson Pizarro - CRM 91103 - Professor Doutor em Otorrinolaringologia pelo Departamento de Otorrino Pediatria da UNFESP Escola Paulista de Medicina, Coordenador do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia e Diretor da GAP clinica de Otorrinolaringologia
 

 

 Hospital Paulista -    Fundado em 1974, o Hospital Paulista ampliou competência para outros segmentos, durante sua trajetória, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, Halitose, procedimentos para Cirurgia Cérvico Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
     Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Santa Cruz), possui 55 leitos e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, por mês: 600 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e Pronto Socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
     Referência em Otorrinolaringologia e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo à zero.
     Dispõe de profissionais de alta capacidade, professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferece excelentes condições de suporte especializado 24 horas.
 

Soraya Simón e Thaís Maltauro : andreapires@acpcomunicacao.com.br
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