11/10/2012
 

A importância de coletar as células-tronco do cordão umbilical durante o parto está cada vez mais comprovada e com a eficácia em mais de 100 doenças existentes. O que muitas pessoas ainda desconhecem é que o material armazenado pode auxiliar não só o recém-nascido, mas outros membros da família, claro, de acordo com testes de compatibilidade. Com podemos observar, há um novo caso em Maringá, Paraná.
 
Descrição do problema e dados:
Paciente:  xxxxxxxxxx
Idade: 38 anos
Gestação: 36 semanas ( primeira filha).
Parto: previsto para 15 de outubro. O bebê é uma menina e chamará Liz.
Diagnostico:  em março de 2012 descobriu que estava com Leucemia Mielóide Crônica.
Maternidade: Hospital Maternidade Maria Auxiliadora .  Ela está à disposição para falar com a imprensa.

 
A paciente foi indicada pelo próprio obstetra que falou da importância do armazenamento e que existe uma possibilidade de uso das células-tronco da filha no tratamento dela. Foi então que entrou em contato com a CordCell. A única empresa do País, que não é apenas um banco de armazenamento, mas um Centro de Terapia celular especializado na coleta, processamento, armazenamento e utilização das células-tronco sangue de cordão umbilical e acompanha todo o processo: da coleta ao transplante.
 
“Sem as células-tronco do sangue do cordão umbilical de sua filhinha, a  futura mamãe teria que imediatamente recorrer ao banco público, onde a chance de se encontrar uma medula compatível pode chegar a ser de uma em um milhão ” afirma Adelson Alves, médico e fundador da Cord Cell.
 
A probabilidade de compatibilidade neste caso é de até 25%
A incidência  desse tipo de leucemia em adultos é de 2 casos a cada 100.000 habitantes. Ela é mais freqüente em homens do que mulheres e a faixa etária provável de ter maior incidência de casos está entre os 10 a 20 anos. Veja tabela abaixo sobre um caso semelhante nos EUA.
 

 
 
 
Fonte: Rahrbacher M. et al
" Epidemiology of chronic myeloid leukaemia ( CML)"
Best Pratc Res Clin Haematol. 2009
Sep; 22(3): 295-302
 
 
“Vale destacar que o transplante é a última fase do tratamento, portanto esse procedimento só será indicado caso a mãe não tenha boa resposta ao tratamento quimioterápico. Fabricie está sendo acompanhada por equipe especializada e está tendo os níveis de plaquetas e leucócitos controlados no sentido de evitar complicações no parto, como por exemplo, sangramento descontrolado, justamente para não afetar o bebê e tudo acontecer dentro das normalidades”, explica dr. Adelson.
 

Sobre a doença: Leucemia Mielóide Crônica (LMC):

A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença clonal maligna caracterizada por uma excessiva proliferação da linhagem mielóide (Fase Crônica - FC), seguida por uma perda progressiva da diferenciação celular (Fase Acelerada - FA) e terminando num quadro de leucemia aguda (Fase Blástica - FB). A doença é associada a uma anormalidade citogenética específica, o Cromossoma Philadelphia (Ph), que  resulta de uma translocação recíproca entre os braços longos dos cromossomas 9 e 22, isto é, a  t(9;22) e leva à formação de um novo gene leucemia-específico, o BCR-ABL, detectável por polymerase-chain-reaction assay (PCR). Mais dados: http://www.inca.gov.br/rbc/n_49/v01/pdf/condutas.pdf
 
Sobre a CordCell:

 Pioneira no Brasil na coleta, armazenamento e pesquisas visando o uso
 terapêutico das células-tronco do cordão umbilical, a CordCell está
 inserida em um conceituado grupo médico com 40 anos de história e que oferece assistência integral em onco-hematologia, oncologia clínica e terapia celular.

Por não terceirizar nenhuma etapa do processo, possui um completo e moderno centro tecnológico, onde são desenvolvidas técnicas de expansão das células-tronco e busca de novas aplicações. O alto investimento em tecnologia, pesquisas e capacitação profissional faz da CordCell um dos maiores polos de
 biotecnologia do mundo e o centro de terapia celular mais completo e
 qualificado do país. www.cordcell.com.br http://www.cordcell.com.br
 

 
 
Tabela demonstrativa de unidades de sangue de cordão umbilical liberadas para transplantes.
 
Em destaque o caso 14 que corresponde a um transplante realizado em 18 de maio de 2001 no Centro de Câncer MD ANDERSON de Houston no Texas – EUA.
Trata-se de uma paciente de 43 anos que apresentou diagnóstico de Leucemia Mieloide Crônica (LMC) e não encontrou doadores ou amostras compatíveis nos registros de doadores de medula óssea americanos e europeus ou mesmo em bancos públicos de sangue de cordão umbilical.
Há 35 meses (2 anos e 11 meses) atrás, por ocasião do parto de seu filho, havia decidido colher e guardar as células-tronco do sangue de cordão umbilical. Naquela ocasião não imaginava que desenvolveria a doença Leucemia Mieloide Crônica.
Como não encontrou doador compatível, sua esperança recaiu sobre a amostra de Células-tronco de seu filho que estava armazenada em um Banco de Sangue de Cordão Umbilical privado.
Para surpresa de todos os envolvidos no seu tratamento, a amostra era compatível e o transplante pôde ser realizado.
 
 
Andrea Feliconio -  andrea@andreafeliconio.com.br.