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Moda Infantil

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A cada estação, os lançamentos de coleção infantis encantam pais, tios avós, padrinho e amigos que cobiçam peças marcadas por conforto e design. Isso porque, principalmente na primeira infância, são os adultos quem normalmente definem os rumos do guarda-roupa dos filhos. Criança cresce rápido e, ao mesmo tempo, perde roupa com a mesma velocidade. A necessidade constante de renovação do armário dos pimpolhos fez do segmento infantil um filão para os criadores de moda. Segunda a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), o segmento produz 3% mais roupas do que o masculino adulto no Brasil (cerca de 1,26 bilhão de peças ao ano) e cresce 5% ao ano.
O consumidor sai ganhando pela atual diversidade de produtos e modelos.
A onda é optar por roupas com jeito de criança. Com essa regra básica, estilistas de todo o Brasil investem no desenvolvimento de coleções para os pequenos. O resultado difere de décadas atrás, quando o traje do filho era feito na costureira ou comprado em magazines que vendiam modelos fabricados em série, causando o incômodo de vestir muita gente de maneira igual. A realidade hoje é um reflexo da evolução da moda para maiores, segmento no qual destacam-se quem oferece qualidade, diferenciação e originalidade.
Mostra disso é a continuidade do vintage com tendência mundial na moda infantil. Quem dá a dica é a estilista paulistana Paula de Melo, que há oito anos desenvolve coleções infantis e acaba de chegar de temporada de estudo e pesquisa no badalado fashion Institute Tecnology (FIT), em Nova York, “Nos anos 90, o olhar era para a frente, para a tecidos sintéticos, tecnológico, hightec. Agora, o forte é um olhar para trás, para coisas que usávamos no passado”, compara.
Os novos lançamentos jogam no mercado idéias que enchem os olhos e enterram no baú roupas como o quente vestido de festa a la dama de honra. Com a mesma gala, uma sugestão cheia de frescor é o visual princesa moderna, com longos feitos de tecidos com base de algodão. O mesmo pano reina em short, calça, saia, vestido, body e outras criações, que chamam a atenção pela maciez das texturas e pelo conforto da moldagem.
Também não pe pala pouca idade que meninos e meninas precisam circular como miniatura de roupa dos pais, exagerar no visual e posar de mini brechó/punk/gótico em propostas massificadas, com apelo erótico ou desprovidos de identidade. O equilíbrio é destaque nas novas coleções, com rica estamparia (bolas, estrelas, flores, listras, manchados, camuflados, entre outros), cartela de cores alegres, recortes inusitados. As fibras naturais também valorizam a liberdade de movimentos (malhas, viscolycra, linho, suedine, cambraia) e favorecem a transpiração. Crochê colorido e bordados feitos à mão são toques finais que fazem a diferença.

Fonte: O POPULAR


   

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