Mundo Mulher

Equilíbrio de doenças crônicas possibilita realização de plástica

15/11/2012

O cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco explica como os pacientes com doenças crônicas podem ser submetidos à cirurgia plástica com segurança.



Pacientes diabéticos, hipertensos ou com outras enfermidades crônicas devem seguir orientações e ser acompanhados por equipe interdisciplinar. 

 

A cirurgia plástica é como qualquer outra intervenção cirúrgica – implica em riscos e o paciente deve seguir todas as orientações médicas para garantir um procedimento seguro e com resultados satisfatórios. De acordo com o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, as consultas e exames pré-operatórios visam avaliar a saúde do organismo e assegurar que o corpo esteja em condições de enfrentar a operação. “Normalmente é solicitada a realização de hemograma, teste de coagulação, função renal, HIV e eletrocardiograma”, aponta.

Pessoas com doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e respiratórios, precisam passar por uma avaliação mais precisa para que o médico saiba se a cirurgia será segura. “As doenças crônicas são consideradas pela Organização Mundial da Saúde a principal causa de morte e incapacidade no mundo. Elas se desenvolvem lentamente, tem longa duração e apresentam efeitos de longo prazo. A maioria das doenças crônicas não tem cura, mas é possível prevenir o seu surgimento ou controlar a sua evolução”, explica.

Segundo Pacheco, adotar hábitos de vida saudáveis, manter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos são as principais estratégias de prevenção e controle das doenças crônicas. Fazer o tratamento adequado, indicado pelo profissional de saúde, também é fundamental. “Diabetes, hipertensão arterial, disfunções da tireoide e outros enfermidades crônicas devem ser mantidas sob controle para que o paciente possa ser submetido à plástica. Somente os exames podem determinar se a cirurgia deve ser indicada ou contraindicada”, observa.

O paciente com alguma doença crônica deve manter os cuidados específicos relativos à enfermidade e é preciso ter cuidados extras antes, durante e depois da operação. No pós-operatório é necessário prestar atenção aos níveis de glicemia e da pressão arterial, que podem ficar alterados e mais difíceis de controlar devido ao estresse cirúrgico. “No caso dos diabéticos, há uma preocupação com a cicatriz, já que a doença enfraquece a estrutura de colágeno e compromete os vasos sanguíneos, afetando a circulação sanguínea. Com a estabilização da patologia, o processo de cicatrização ocorre normalmente”, destaca.

Planejar adequadamente a cirurgia e preparar o organismo para o procedimento é imprescindível. O acompanhamento de um endocrinologista, no caso dos diabéticos, e de um cardiologista, para os hipertensos, ajuda a controlar os níveis de glicose e a pressão sanguínea, respectivamente. “Os avanços científicos e a tecnologia permitem a realização de cirurgias plásticas com muito mais segurança para pacientes saudáveis ou com doenças crônicas, desde que haja o equilíbrio adequado”, acrescenta Pacheco, proprietário da Clínica Michelangelo de Cirurgia Plástica, em Curitiba.

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715)

Cirurgião Plástico

Site:  http://www.alplastica.com/

Blog: http://draldersonluizpacheco.wordpress.com

Email:  plastica.pacheco@yahoo.com.br

Verônica Pacheco

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