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Cirugia de pálpebras

Cirugia de pálpebras

Todo mundo tem um defeitinho que gostaria de corrigir. Eliminar a celulite, a barriguinha ou os culotes, ter seios maiores ou reduzir a mama, enfim, a lista é grande.

Mas para algumas mulheres, o que está em jogo não é apenas a questão estética, mas sim cultural.

As japonesas e coreanas convivem com a chamada ocidentalização, ou seja, com o passar dos anos passaram a adotar os nossos costumes, principalmente dos norte americanos, e com isso também criaram o desejo de tirar a sua principal marca dos olhinhos puxados. Enquanto que no Brasil, o aumento de mama e a lipoaspiração são os procedimentos mais procurados – segundo o último estudo da Sociedade Brasileira de Dermatologia – a cirurgia nas pálpebras, para projetar e tornar os olhos maiores é cada vez mais popular no Japão e Coréia.

Chamada de blefaroplastia, ela é feita na dobra ou côncavo e no canto externo pálpebra, pois uma parte dos orientais têm uma superfície plana na pálpebra superior. Dessa forma se consegue abrir a região das pálpebras.

O cirurgião aponta que no Brasil a cirurgia não é tão procurada por conta da “ocidentalização”, mas também pela própria aparência. “Considero que a motivação para estas cirurgias estão também ligadas a questões pessoais: essa característica desagrada a alguns, que reclamam do aspecto de inchaço que confere ao olhar ou até da dificuldade de maquiar-se, no caso das mulheres”, explica.

Para ter olhos mais abertos é usada a anestesia local e uma incisão de 5 a 8mm que começa no cílio e segue até a dobrinha das pálpebras. Em seguida, é feita a retirada da gordura, conforme explica Ruben Penteado, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. “A cirurgia de ocidentalização consiste em retirar parte da gordura existente nas pálpebras superiores, típica dos rostos orientais. Depois, é feita uma ‘dobrinha’ em cima dos olhos”.

Entre os cuidados pré-operatórios, Penteado cita uma avaliação cuidadosa para se indicar com precisão a cirurgia. O paciente precisa ter mais de 18 anos. “Devem ser avaliados também a presença de problemas visuais; de pregas uni ou bilaterais; a espessura das pálpebras; a assimetria, o formato e o tamanho de fenda palpebral, assim como a inserção e a altura dos ligamentos cantal, medial e lateral, na presença de cicatrizes”, explica o médico.

Tudo é feito em ambiente cirúrgico, com duração de aproximadamente 1 hora. Depois disso é necessário repouso por cerca de cinco dias. Durante o pós-operatório a exposição direta ao sol, o cirurgião não indica a exposição direta ao sol, principalmente, enquanto persistirem as manchas roxas. ‘Após este período, protetor solar e bons óculos escuros são indispensáveis para sair de casa”, finaliza.

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