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Avanço tecnológico para o tratamento de estrias

Avanço tecnológico para o tratamento de estrias

26/05/2010

 "O desenvolvimento dos lasers fracionados de érbio e CO2 promoveu uma revolução no tratamento das estrias".

 

A pele possui como características a elasticidade, o tônus e a plasticidade. Quando distendida, dentro dos seus limites de resistência, é capaz de retornar à forma original sem sofrer alterações permanentes. Já quando esse limite é ultrapassado, a pele sofre sequelas, que são as estrias.  São várias as causas atribuídas a elas. Por exemplo, a predisposição genética; a resposta a agentes mecânicos; fatores  hormonais; a associação com algumas doenças e o uso inadequado ou prolongado de  alguns medicamentos. Durante muito tempo, essa imperfeição estética não teve cura, mas, a cada dia que passa, novos avanços mostram ser possível a total recuperação do tecido dérmico acometido por essa irregularidade.

 

“O desenvolvimento dos lasers fracionados de érbio e CO2 promoveu uma revolução no tratamento das estrias. Esse avanço tecnológico possibilita que a pele retorne, gradualmente, ao seu aspecto original”, explica o dermatologista Dr. Rogério Ranulfo.  De acordo com o profissional, as sessões de laser são múltiplas e realizadas com intervalos de seis a oito semanas, com anestesia tópica, podendo-se tratar grandes áreas corporais.

 

Quando surgem, as estrias geralmente são vermelhas ou da cor da pele normal, discretamente elevadas. Com o passar do tempo, na maioria  das pessoas, tornam-se esbranquiçadas e atróficas. Para tratar estrias mais largas, como método complementar, se necessário, é possível utilizar a técnica da transcisão. Com uma agulha especial provoca-se um trauma no interior da estria  desencadeando assim o  processo reparador. Após essa etapa, um cordão fibroso substituirá as linhas atróficas iniciais indicando a fusão da pele e o posterior desaparecimento das estrias.

 

Outros tratamentos também se mostram eficazes e auxiliam na  formação do  novo colágeno na área  das estrias. Segundo o Dr. Rogério Ranulfo, os peelings químicos com ácido retinóico complementam os tratamentos anteriores. O produto é aplicado sobre a pele e após algumas horas, é removido. Realizado mensalmente, pode ser associado à microdermoabrasão com cristais de alumínio.

 

A prevenção é possível, mas exige alguns cuidados como o uso de cremes hidratantes específicos e evitar a rápida distensão da pele,  seja na gravidez ou no crescimento com controle do peso corporal.

 

 

 

O Dr. Rogério Ranulfo é mestre em Dermatologia pela Universidade de São Paulo, sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, membro da Academia Americana de Dermatologia e da Sociedade Americana de Laser em Medicina e Cirurgia.


Crédito da foto: William de Paula.
Cláudia Mohn -
vogacontato@gmail.com

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