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Verde que protege

Verde que protege    

JT Paisagismo

O porte exuberante da Salix piramidales que compõe a cerca viva valoriza o jardim, que apresenta um paisagismo que convida ao bem-estar e impede olhares curiosos de uma residência para outra. A intimidade das duas casas é preservada com charme. A escolha apropriada da Salix se harmoniza com as demais espécies do projeto.

Proposta do engenheiro agrônomo e paisagista Eryck Teles, da JT Paisagismo Cercas vivas funcionam como um elegante meio de assegurar privacidade às residências

Nas casas dos condomínios horizontais, as cercas vivas camuflam e refrescam o ambiente. No lugar de muros densos e pesados em alvenaria, aço ou em madeira, arbustos, pequenas árvores e até flores se transformam num excelente recurso estético. O efeito de privacidade do lar e toques de bem-estar, de uma maior proximidade com a natureza, está imediatamente associado a esse sopro de verde proporcionado por plantas. Por isso, o paisagismo das cercas vivas anda valorizado nas residências de condomínios espalhados por Goiânia, harmonizando-se com o perfil arquitetônico, seja ele de linhas modernas, clássico, rústicas ou até campestres.

Versátil e funcional, a cerca viva pode delimitar o terreno (entre uma casa e outra), marcar a entrada principal, resguardar os ambientes, demarcar a horta, o pomar, separar o espaço das crianças e de animais domésticos, proteger as crianças da área da piscina, quebrar o vento e o sol sobre a varanda, dar mais privacidade ao jardim e ainda proporcionar uma barreira acústica, entre outras funções. A planta ideal para moldar este cenário vai depender de qual a intenção dos moradores para criar essa barreira de vegetação. É o que explica o paisagista Luiz Antônio Borges. Discreta (baixa) ou de volume mais arrojado (mais alta e densa)?

Não existe uma regra fixa para a composição de uma cerca viva. O principal cuidado é buscar um equilíbrio entre o volume das espécies e as cores da casa, para que ocorra uma sintonia no projeto, explica Eryck Teles, engenheiro agrônomo e paisagista. Para não confundir nem embaralhar a estética do ambiente - que reúne cerca viva, jardim e em muitos casos varanda -, outra recomendação é evitar plantas que tenham a mesma tonalidade do projeto arquitetônico, orienta o arquiteto e paisagista Guilherme Henrique Mesquita. Uma atmosfera atraente e temperaturas mais amenas são o que se espera de uma cerca viva.

A maioria das plantas que ornamentam uma cerca viva oferece boa resistência e durabilidade de 10 a 20 anos, sem a necessidade de mexer no ambiente. Não se deve esquecer ainda de observar com atenção a quantidade de luz que recebe diariamente o terreno a ser fechado. No quesito manutenção, uma cerca viva não costuma dar trabalho: basta a irrigação diária, adubação mensal com esterco e compostos à base de potássio, nitrogênio e cálcio. A cerca viva é sempre um elemento que confere um toque de bem-estar ao paisagismo.

O porte exuberante da Salix piramidales que compõe a cerca viva valoriza o jardim, que apresenta um paisagismo que convida ao bem-estar e impede olhares curiosos de uma residência para outra. A intimidade das duas casas é preservada com charme. A escolha apropriada da Salix se harmoniza com as demais espécies do projeto. Proposta do engenheiro agrônomo e paisagista Eryck Teles, da JT Paisagismo

Margareth Gomes- O Popular

 
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