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Disney - preparando a viagem

02/07/2009 

Quem deseja visitar parques da Disney precisa estar atento sobre alguns requisitos necessários. Os que vão intermediados por agência de turismo geralmente recebem as recomendações. Mas os que viajam por conta própria precisam saber de condições como as regras de entrada e permanência nos Estados Unidos.

O visto de entrada no país, por exemplo, ainda é o principal entrave para férias de “disneymaníacos”. É necessário planejar tudo com antecedência, especialmente com a requisição do visto em consulados ou a embaixada americana (o local mais próximo de Goiânia é a embaixada em Brasília).

Em alguns casos, a requisição é burocrática e corre-se o risco de o pedido ser negado. “Às vezes até o visto para turista é difícil. É preciso comprovar residência, rendas e outras coisas”, observa o biomédico Northon Adriano de Sá, 23. Ele conheceu a Disney há dois anos e faz parte do grupo dos que pretendem voltar logo. “É uma viagem cara, mas não há nada melhor do que investir em lazer”, defende. Depois de passar por um processo trabalhoso para conseguir o visto, Northon decidiu viajar por agência e se preocupou em buscar uma empresa confiável para não correr riscos.

“Sem contar o dinheiro com compras, desembolsei cerca de US$ 3,5 mil com o pacote, que incluía outros destinos como Nova York”, calcula. A universitária Jacqueline Martins, 20, que conheceu a Disney ao 15, também ressalta que é preciso estar com o bolso preparado. “Embora seja muito bom, sai caro”, observa ela, que agora, mais velha, também planeja voltar. “Mas dessa vez irei por conta própria e se der certo com amigos. Como já conheço, quero ter mais de liberdade para escolher onde ir”, diz ela.

Trabalhando na Disney

Com a oportunidade de fazer intercâmbio, muitos universitários brasileiros também estão aproveitando para ir à Disney para trabalhar, geralmente nas férias. A companhia tem programas de intercâmbio, como o Disney International College Program, para receber estudantes interessados em trabalhar na Califórnia ou na Flórida. Entre os requisitos estão ter mais de 18 anos, falar inglês fluentemente e cursar entre o segundo e o penúltimo semestre da faculdade.

O candidato deve ainda arcar com o custo das passagens e do visto e fazer seguro médico internacional.

Se escolhido, o jovem é convidado a desempenhar funções nos parques geralmente ligadas a vendas, fast-food, operação de máquinas e até participação em shows. Normalmente o período de permanência é de três a cinco meses, entre novembro e fevereiro, embora haja outras opções. Além de receberem pelo serviço, os jovens ainda têm chances de conhecer culturas e nacionalidades diferentes, já que ficam hospedados com gente do mundo inteiro.

O estudante de administração Vinicius Santana, 21, passou pela experiência e realizou a antiga vontade de conhecer a Disney. Ficou dois meses e meio, entre novembro e fevereiro passados, trabalhando no Old Key West Resort, no Disney World. Ele trabalhou com quick-service, um serviço de alimentação como fast food. “Foi uma experiência de vida. Aprendi com o modo operacional como os americanos trabalham. Valeu pelas pessoas que conheci, entre eles brasileiros, e para treinar o inglês. Até agora estou com saudades de tudo”, conta.

 

 

O Popular/Rogério Borges

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