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Turismo pelo Sertão

 

Gravatá

Cidade serrana com temperatura média de 21ºC, um dos locais mais frios de Pernambuco. Em razão do clima, recebe no inverno muitos visitantes de Recife. Eles aproveitam para experimentar a fondue e outros pratos suíços, geralmente consumidos em temperaturas mais amenas. Mas a cidade não renega as origens e oferece ao turista a oportunidade de experimentar uma das melhores buchadas de bode do Nordeste e comprar móveis feitos na região. Tempo: 1 dia.

Caruaru

As tradicionais feiras fazem de Caruaru uma das mais importantes cidades do interior nordestino. Mas a Capital do Forro é famosa também pela Festa de São João e pela cerâmica figurativa consagrada por Mestre Vitalino. Ambos os temas estão ricamente retratados nos museus do Forró e do Barro. Tempo: 2 dias.

Garanhuns

Cercada de colinas, a cidade é procurada principalmente por causa do clima, considerado frio para a região. A temperatura média é 21ºC e, em julho, quando é realizado o Festival de Inverno, os termômetros podem chegar a 10ºC. Outro destaque são as hospedagens rurais, lugares com alojamentos rústicos onde o visitante pode acompanhar o trabalho no campo. Tempo: 1 dia.

Triunfo

Fica entre montanhas e possui o ponto mais alto do Estado, o Pico do Papagaio. O clima é agradável durante o verão, e no inverno faz frio: a temperatura cai até 6ºC. A cidade mantém várias construções bem-conservadas do final do séc.XIX e do início do séc. XX e é conhecida pela fabricação de rapaduras. Tempo: 2 dias.

Juazeiro do Note

cerca de 2 milhões de pessoas visitam a cidade por ano, motivadas pelo culto ao Padre Cícero, importante personalidade política e religiosa do início do séc. XX. Em datas importantes, como o Dia do Romeiro (1° de novembro), milhares de peregrinos participam das missas nas várias igrejas da cidade e visitam locais ligados à imagem do religioso, como o Museu Vivo do Padre Cícero. A fé permitiu florecer um importante comércio de peças religiosas de gesso. A 65km está uma interessante opção de passeio: o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri, com um acervo de cerca de 700 fósseis encontrados na região. Tempo: 2 dias.

Sousa

O Vale dos Dinossauros é considerado por especialistas um dos mais ricos sítios para estudo de fósseis do mundo. Na área de 700km2, espalhada por 13 municípios, existem pegadas fossilizadas de até 120 milhões de anos. Em Sousa fica o melhor e mais bem-estruturado local para ver essas relíquias arqueológicas. Tempo: 1 dia.

Acarí

A criação de gada e o cultivo de algodão deixaram um legado de igrejas e casas antigas na área central da cidade. Nesse grupo está o prédio do Museu Histórico, com acervo rico e bem-organizado sobre o modo de vida sertanejo. O Açude Marechal Dutra, é um dos mais bonitos do sertão nordestino. Tempo: 1 dia.

Campina Grande

Possui atrações diversificadas. Além da Festa de São João, da Micarande e dos museus, a região próxima da cidade é rica em sítios arqueológicos como o da pedra do Ingá, um dos principais dos país, distante 46km. Não deixe de experimentar a tradicioanl carne-de-sol, o prato mais encontrado nos restaurantes da cidade. Tempo: 3 dias.

Tracunhaém

A atração são as dezenas de ateliês de artesãos que tabalham com barro. Existem peças decorativas e utilitários de diversos estilos, tamanhos e preços. No Centro de Produção Artesanal, uma cooperativa, assiste-se ao trabalho de vários artistas. Em Lagoa do Carro, a 14km, estão à venda tapetes de lã com vários tipos de desenho. Lá também funciona o Museu da Cachaça, com o maior acervo da bebida no país. Tempo: 1 dia.

Como Ir - Os trechos do roteiro que atravessam o sertão são considerados de risco por causa de assaltos. Viagem noturnas devem ser evitadas, principalmente na BR-232 entre Pesqueira e Salgueiro, daí a Cajazeiras pela BR-116 e de Cajazeiras a Campina Grande na BR-230. Operações de fiscalização da Polícia Rodoviária são muito comuns ao longo das viárias são muito comuns ao longo das rodovias. BR-230, BR-232, BR-116. As duas primeiras partem de capitais e exigem mais atenção nos trechos que atravessam áreas metropolitanas, devido ao tráfego pesado. Há lombadas, muitos pedestres e ciclistas na maioria das cidades atravessadas pelas estradas. A presença de animais na pista é constante. A maior parte do trajeto é feita em terreno plano e os aclives e declives são pouco acentuados. O asfalto está em condições razoáveis, mas a sinalização é falha. Na BR-232 as obras de duplicação até Caruaru complicam ainda mais o trânsito.

Quando Ir - Em qualquer época. No sertão chove pouco e o calor é constante. Na região serrana de Pernambuco as temperaturas ficam mais baixas em junho e julho.

O que Ver e Fazer - As festas juninas em Campina Grande e Caruaru são famosas e atraem muita gente. Amantes da arqueologia podem visitar o museu de fósseis de Santana do Cariri, a 65km de Juazeiro do Norte, topar com pegadas de dinossauros de milhões de anos em Sousa e conhecer as misteriosas inscrições da Pedra do Ingá, próxima a Campina Grande. Também é possível aprender mais sobre a história e o modo de vida dos sertanejos com visitas aos museus do Cangaço e Histórico, em Triunfo e Acari, cidades com casario antigo bem-preservado.

O que Levar - Roupas leves, chapéu ou boné para enfrentar o calor do sertão; casacos e malhas quando visitar as cidades serranas de Pernambuco.

O que Comprar - Artesanato de barro feito pelos seguidores de Mestre Vitalino, em Caruaru, e nos ateliês dos artesão de Tracunhaém. A Feira de Caruaru também vende artesanato de tecido e de couro.

O que Comer - Carne-de-sol em Campina Grande, buchada de bode em Garanhuns e Gravatá e perua ao molho pardo em Caruaru.

Fonte: Guia Localiza Roteiro de Viagem 2002.
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