Mundo Mulher

Delegada descarta criança ter aberto portão da piscina

03/07/2012

 


A delegada da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Renata Vieira, responsável pelas investigações sobre o afogamento de duas crianças em um berçário no Setor Serrinha, em Goiânia, descartou a hipótese de criança ter aberto portão de acesso à piscina. Durante a tarde, ela esteve novamente no local e uma das monitoras a informou que o portão tem uma fechadura na parte superior da grade e não há como uma criança abri-lo em hipótese alguma.

O acidente ocorreu na manhã desta segunda-feira (02). Duas crianças, um menino de dois anos e uma menina de um ano e oito meses, caíram em uma piscina e se afogaram em um berçário na T-5, no Setor Serrinha, em Goiânia. O estado da menina é grave, ela está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Criança, respirando com ajuda de aparelhos. Já o menino está em coma, internado na UTI do Instituto Goiano de Pediatra (Igope), respira com ajuda de aparelhos e o estado de saúde dele é gravíssimo.

A mãe do menino, Nivian Faleiros, disse, em entrevista a TV Anhanguera, que acredita na recuperação do filho. “Eu sirvo um Deus de milagre e, aonde a medicina não vai, Deus vai. Sei que ele vai voltar pra mim perfeito e sadio”, ela ainda afirmou que considera o caso uma fatalidade e não culpa os funcionários do berçário pelo acidente. “Ele é muito bem assistido quanto às outras 15 crianças que estão lá. Não tem nenhum histórico de alguma criança ter quebrado se quer uma unha no berçário. O que aconteceu foi uma fatalidade que poderia ter acontecido comigo e o meu filho em um momento de lazer. Quem é mãe sabe que, com criança a gente não pode piscar”, ressalta.

Segundo o filho da dona do berçário, Danilo Caixeta, a porta da grade de proteção da piscina estava aberta e a menina foi quem caiu primeiro na piscina, sendo rapidamente retirada por uma funcionária. Em seguida, o menino caiu. “Foi uma fatalidade inexplicável. Seguimos todas as normas do Corpo de Bombeiros, mas a grade estava aberta. Por isso, é de nosso absoluto interesse saber quem é o responsável e resolver essa situação”, disse ele ao G1-GO.

Segundo informações do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi acionado e prestou os primeiros socorros no local, as duas vítimas foram encaminhadas com vida em estado grave para o Hospital Materno Infantil. O menino, que foi levado respirando com ajuda de aparelhos para o hospital, recebeu massagens cardíacas no local e por mais de 20 minutos não respondia aos estímulos. A menina foi atendida dentro da ambulância e encaminhada à unidade de saúde sem precisar ser entubada. Goiasnet.com/Da Redação

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