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Justiça determina recolhimento do passaporte de Cachoeira

22/11/2012

A 11ª Vara da Justiça Federal de Goiás determinou na tarde desta quarta-feira (21) o recolhimento dos passaportes de Carlinhos Cachoeira, Lenine Araújo, Geovani Pereira, José Olímpio de Queiroga, Arnaldo Rúbio, Raimundo Washington Queiroga e Francisco Marcelo Queiroga. O prazo estipulado para a entrega do documento é de 48 horas. Os indiciados também estão proibidos de se ausentarem das cidades onde residem sem comunicação prévia ao juiz e de viajarem para o exterior.
A Justiça vai julgar ainda uma segunda denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) no último dia 14, que volta a pedir a prisão de Cachoeira e mais 16 acusados de integrar a organização criminosa de exploração de jogos de azar do empresário pelos crime de depósito e exploração comercial de caça-níqueis compostos por equipamentos eletrônicos contrabandeados.  
 
São eles: Carlinhos Cachoeira, Lenine Araújo, Geovani Pereira, José Olímpio de Queiroga, Rosalvo Simprini, Raimundo Washington Queiroga, Francisco Marcelo Queiroga, Terezinha Francisca da Silva, Valmir José da Rocha, Antônio José Sampaio, Danilo Dias Dutra, Fernando César da Silva, Rita de Cássia Moreira da Silva, Arnaldo Rúbio, Paulo Roberto de Almeida Ramos, Thiago de Almeida Ramos. Todos esles já constavam na primeira lista de acusados.
 
Se condenados, as penas para os crimes citados neste denúncia podem chegar a quatro anos de reclusão, lembrando que o contraventor e seus cúmplices ainda responderão pelas demais acusações. Entretanto, a pena a ser aplicada irá variar de acordo com o nível de participação nos esquemas da organização criminosa. Por exemplo, a Carlinhos Cachoeira, na segunda denúncia, é imputado 12 crimes. Já Lenine Araújo, Geovani Pereira e José Olímpio Queiroga estão envolvidos em 10 eventos criminosos. 
 
Segundo o MPF/GO, a quadrilha teria arrecadado mais de R$ 11 milhões só no período de janeiro a setembro de 2011. As investigações apontam ainda que a organização criminosa intensificou o deslocamento do eixo de atuação, após a deflagração da Operação Monte Carlo, de Goiás para Brasília.
 
Na primeira denúncia, foram acusadas 80 pessoas (incluindo policiais militares, civis e federais) por formação de quadrilha armada, corrupção, peculato e violação de sigilo perpetrado por servidores públicos federais, estaduais e municipais. Em função da complexidade do caso, os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Lea Batista de Oliveira optaram por dividir os diversos fatos criminosos em distintas denúncias.
Goiasnet.com/O Popular

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