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Curso em Brasília ensina homens a conquistar mulheres

Curso em Brasília ensina homens a conquistar mulheres 17/05/2009 Alexander, Eduardo e Ares: dicas para homens que querem conquistar mulheres

A menos de um mês para o dia dos namorados, os solteiros de plantão começam a procurar uma companhia para não passar o dia 12 de junho sozinhos. No Rio, uma passeata do Movimento dos Sem Namorados reuniu solteiros em busca de um par. Mas o que fazer quando a timidez ou a falta de prática impedem a pessoa de conseguir companhia?

Para ajudar os mais tímidos ou aqueles que não conseguem engatar um bom papo com as mulheres, os empresários e instrutores Alexander Voger, Robson Ares e Eduardo Santorini fundaram uma empresa especializada na dinâmica dos relacionamentos entre homens e mulheres.

Desde 2008, os três empresários ministram cursos e workshops por todo Brasil sobre a "arte da sedução." Segundo Ares, o público inicial era formado por homens de 18 a 25 anos, mas atualmente o perfil é variado. “Temos alunos de 50 anos, que se separaram e não sabem como está funcionando a dinâmica social”, revela. Cada um deles desembolsa R$ 550.

O curso dura três dias e os alunos -no máximo 12 por turma- podem praticar as técnicas para depois colocá-las em prática em baladas, boates e bares, tudo acompanhado de perto por um dos instrutores. Dependendo da cidade, a dinâmica muda para se adaptar à realidade do aluno.

Para os instrutores, as diferenças entre as regiões existem, mas nada que não possa ser adaptado. Segundo eles, em Curitiba, por exemplo, as mulheres não são acostumadas com as aproximações. Já no Rio de Janeiro, é comum abordagens diretas. Mas para os professores da sedução vale um lembrete: mulher é mulher em qualquer lugar e o principio é o mesmo.

Neste final de semana, os homens de Brasília vão poder receber dicas e conselhos sobre como abordar, manter uma conversa e conquistar uma mulher. O analista de sistemas Max fez o curso em abril e conta que se tornou mais confiante.

Para ele, os ensinamentos podem ser aplicados todos os dias. “Eu era introvertido, não conseguia me soltar. No curso eu descobri que conversar não é nenhum bicho de sete cabeças. Vou ao banco, ao mercado e falo com as pessoas na fila, puxo assunto”, afirma Max.

Segundo os professores, a falta de confiança é mesmo uma das maiores barreiras para os alunos. E essa dificuldade interfere na vida social do homem, não só quando se trata de mulher.

Voger diz que as mudanças depois do curso são perceptíveis. Os alunos também relatam melhoras nas relações em geral, como no trabalho ou com amigos. “Um deles contou que até o chefe comentou e elogiou a transformação”, diz Voger.

Depois que o curso acaba, os alunos continuam mantendo contato com os professores. Segundo Ares, o acompanhamento pós-curso é importante. “Entrar nos fóruns e na comunidade é bom para que o aluno não se sinta o único naquela situação. Costumo incentivar que o grupo se encontre depois, para eles saberem que estão no mesmo barco”, afirma Ares.

Goiasnet.com/G1

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