Mundo Mulher

Teatro - Chapeuzinho Vermelho

 

23/09/2009

Pinheiro Produções Artísticas

A P R E S E N T A

CHAPEUZINHO VERMELHO

O musical

SERVIÇO___________________________________________________________

ONDE: TEATRO MADRE ESPERANÇA GARRIDO – COLÉGIO SANTO AGOSTINHO / AVENIDA CONTORNO S/N / em frente ao MUTIRAMA / CENTRO – FONES: 3223 1328 E 3225 8886

DATA: 26 E 27 SETEMBRO / 2009

HORÁRIO: 17 HORAS

ENTRADA:  R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (estudante)

RECOMENDAÇÃO: A PARTIR DOS 3 ANOS DE IDADE

DURAÇÃO: 60 MINUTOS

 

ELENCO_________________________________________________

DANILA MELLO..............................................Chapeuzinho Vermelho

FLÁVIA VEIGA...............................................Mãe

CARLOZ MAGNO.............................................Vovó

LUCA DE OLIVEIRA.........................................Lobo Mau

VINICIOS BORGES.........................................Tio

REIDER ARTONNY..........................................Pai

DÉBORA DE SÁ...............................................Cotinha

THAÍS GOMES.................................................Vizinha

JOHATHAN SABINO.........................................Caçador 
 
 
 
 
 
Luiz Roberto Pinheiro encena a saga da heroína solitária

Seguindo com as comemorações das duas décadas de atuação da Pinheiro Produções Artísticas no cenário nacional, a companhia teatral do diretor Luiz Roberto Pinheiro lança em Goiânia, nos dias 26 e 27 de setembro, sempre às 17 horas, o musical Chapeuzinho Vermelho. O espetáculo entra em cartaz no novíssimo Teatro Madre Esperança Garrido, do Colégio Santo Agostinho. Localizado no Centro, na Avenida Contorno, em frente ao Mutirama, o espaço possui capacidade para um público de 750 pessoas, estacionamento e é equipado com modernos aparelhos de som e iluminação, além de possuir confortáveis camarins, ampla coxia e palco italiano. 

A versão do clássico da literatura universal assinada pelo criador goiano Luiz Roberto Pinheiro foi lançada nacionalmente em Salvador e segue as diretrizes da obra dos irmãos Grimm. Uma vez que o ano de 2009 para Luiz Roberto é de comemorações, ou de “encenações afetivas”, conforme suas palavras; o criador homenageia com esse espetáculo a diretora de teatro Sandra da Costa Melo (já falecida), a sua “musa inspiradora”, e uma das maiores incentivadoras do teatro infantil em Goiás.

Ao voltar no tempo, o diretor recorda-se da versão de Chapeuzinho Vermelho assinada por Sandra da Costa Melo, encenada ainda na década de 1970. “Foi o primeiro espetáculo que assisti na minha vida. Fiquei enlouquecido, apaixonado mesmo. Ainda em estado de choque com tudo aquilo que acabara de assistir, decidi ali que seria um diretor de teatro, um criador de musicais”, fala emocionado Luiz Roberto, que no primeiro semestre desse ano produziu Branca de Neve e os Sete Anões. “Optei por encenar esses dois musicais em 2009, ano em que minha companhia completa duas décadas de atuação; pois eles são também a síntese do mundo do faz de conta, da magia, características que norteiam o meu teatro”, ilustra.

No início da década de 1970, Luiz Roberto era uma das atrações do televisivo O Mundo é das Crianças (exibido pela TV Anhanguera), ou seja, uma celebridade goiana, envolvida cada vez mais com o mundo das artes. Embora tenha ficado fascinado pelo espetáculo de Sandra, hoje o realizador se lembra da simplicidade do espetáculo. “Sandra foi uma visionária, mesmo com pouquíssimos recursos e profissionais de teatro conseguiu conquistar o público. Por ter me fisgado para o teatro e por ter me apresentando um caminho a seguir na minha vida, dedico esse musical a minha eterna musa inspiradora” resume.

Sobre a sua versão de Chapeuzinho Vermelho, Luiz Roberto é enfático: “Alguns críticos da obra dos irmãos Grimm asseguram que eles escreveram histórias fantasiosas, que incentivam o conformismo e a submissão. Eu discordo totalmente. O charme dos contos dos irmãos é o mundo da fantasia mesmo, sem pudor. Para mim, eles criaram um universo mágico, lúdico – e necessário, eu diria –, que contribui para a formação do caráter das crianças. Em razão desses aspectos, e, sobretudo pela beleza do texto, me baseio no conto de Jacob e Wilhelm, acrescentando uma pitada a mais de humor”, pontua.

Além de se orientar pelo o texto dos alemães, Luiz Roberto bebeu na fonte do original, escrita pelo francês Charles Perrault. “Embora Perrault seja mais, digamos, realista e assustador ao retratar a história da menina e de sua avó devoradas por um estranho, é uma fábula clássica, belíssima”, resume.

O musical de Luiz Roberto Pinheiro tem duração de uma hora. Numa superprodução que apresenta sete cenários, o diretor relata a história da ingênua e bela Chapeuzinho Vermelho (Danila Mello), a menina que mora num belo bosque e cujo cotidiano é alterado com o aparecimento de um Lobo (Luca de Oliveira), que ameaça a todos. Para atualizar a trama, Luiz Roberto se valeu do suspense e aventura. “A minha montagem se apóia no suspense aliado ao humor, pois a mocinha dessa história não é uma princesa e nem tampouco tem um príncipe encantado à sua espera no final. Chapeuzinho é uma heroína solitária, que tem a árdua missão – também solitária – de atravessar um bosque num momento de perigo, de tensão”, esclarece.  

Por isso, Luiz Roberto acredita que a história da menina solitária tem tudo para arrebatar o público infantil.  “Hoje as crianças estão mais independentes, já que os pais têm uma série de compromissos diários e não podem ficar ao lado delas o tempo todo. Então, de certa forma; a personagem de Chapeuzinho representa esse momento, já que ela é uma heroína que enfrenta bravamente sua missão, assim como as crianças atualmente ”, conclui.  Mas tudo concebido por meio de muita magia, numa linguagem simples, que privilegia os diálogos curtos, diretos e cenários coloridos, luxuosos.

 

Adereços cênicos

- A PPA aposta no talento de uma nova atriz: Danila Mello, intérprete de Chapeuzinho Vermelho. Ela foi selecionada depois que venceu 22 concorrentes ao papel-título do musical de Luiz Roberto Pinheiro.

- A experiente e consagrada professora Jane Lemos criou as máscaras do espetáculo.

- O elenco do musical Chapeuzinho Vermelho é formado por nove atores goianos.

- A atriz Tetê Caetano assina a direção de atores enquanto o bailarino João Bragança é o responsável pelas coreografias.

Pinheiro Produções Artísticas 
Rua 7 n° 363/1.304 – Setor Oeste / 74.119.090 – Goiânia –GO/  Telefax: (62) 3225.88.86 /  www.pinheiroproducoes.com.br

Assessoria de imprensa: Sebastião Vilela de Abreu / (62) 81 33 6543 / sebastiao.vilela@gmail.com
 

FICHA TÉCNICA 
 Adaptação e direção geral: LUIZ ROBERTO PINHEIRO

Direção de atores: TETÊ CAETANO

Coreografia e diretor de cenas: JOÃO BRAGANÇA

Música: CAN KANBAY

Concepção e operação de luz: CLÁUDIO GALVÃO

Sonoplastia: VICTOR MULLINS

Figurino: ANA MARIA MENDONÇA

Bonecos: ISABELA NASCENTE

Serralheria: CHARLES COELHO

Telões: ROBERTO RODRIGUES

Chefe de palco: ONOFRE FILHO

Perucas: MARLENE FERRO

Máscaras: JANE LEMOS

Voz/Off : IRIS MENDES

Trilha sonora e mixagem: ÁLVARO MARTINS

Cabelo e maquiagem: KIM SANTIAGO

Produção e realização: PINHEIRO PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

  
 
Moral da história: meninas bonitas não devem conversar com estranhos

 

Embora alguns especialistas creditem a autoria do conto Chapeuzinho Vermelho aos irmãos Grimm – os alemães Jacob (1785/1863) e Wilhelm (1786/1859) –, a história da menina e da vovó que são devoradas por um estranho, o tal do Lobo Mau; foi lançada no livro Contos da Mamãe Gansa, do escritor e poeta francês Charles Perrault (1628-1703).

Le Petit Chaperon rouge segue a tradição de outros textos  compilados por Perrault na obra Contos da Mamãe Gansa, de 1697. São histórias fantásticas, do folclore europeu ou da tradição popular; a maioria ambientada na Idade Medieval e cuja moral vinha em forma de poesia no final. 

A moral do Chapeuzinho Vermelho de Perrault é clara: o poema ressalta que meninas bonitas não devem convesrsar com estranhos, pois quando desobedecem a ordem são “devoradas”.

A adaptação assinada por Luiz Robeto Pinheiro se orienta pela versão  mais popular do conto, de autoria dos irmãos Grimm. Estão presentes na obra  o mundo mágico do faz de conta e a inocência. Portanto, Chapueuzino e Vovò são salvas e o Lobo é punido exemplarmente. “Mas deixo claro também que a moral da história de Perrault, de que crianças não devem falar com estranhos, deve ser seguida”, reforça o adaptador e diretor. 

Na obra dos irmãos Grimm, a história de Chapeuzinho foi publicada no livro Coletores de Contos e Lendas, de 1812. Ele reúne ainda outros celébres textos que povoam o imaginário coletivo das crianças do Ocidente, como Cinderela, João e Maria, Rapunzel, O Ganso de Ouro.

Além da  inegável contribuição à literatura infantil, os irmãos Grimm se destacaram também pelo estudo da língua alemã.  É de autoria da dupla O Grande Dicionário Alemão.

 

Quem é Luiz Roberto Pinheiro

Natural de Goiânia, o ator, roteirista, diretor e produtor de teatro Luiz Roberto Pinheiro comanda a Pinheiro Produções Artísticas há duas décadas. Desde a infância, destacou-se no cenário artístico de Goiás. Luiz Roberto foi uma dos astros-mirins do televisivo O Mundo é das Crianças, infantil apresentado por Magda Santos (1932-1996), exibido na TV Anhanguera, entre as décadas de 1960 e 1970.

Na adolescência, Luiz Roberto foi capturado pelo o teatro, inicialmente como ator. Depois, passou a dirigir também. Com objetivo de formar novas platéias para as artes cênicas, Luiz Roberto investiu na produção de espetáculos dirigidos ao público adolescente.

No final da década de 1980, Luiz Roberto descobriu os musicais infantis. Conquistou notoriedade nacional como representante do gênero, já que os seus espetáculos ganharam estrada e são apreciados por platéias da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Tocantins, Distrito Federal e, claro, Goiás. Anualmente, o criador produz dois musicais, na maioria adaptações de clássicos infantis, a exemplo de Rapunzel, Cinderela e A Pequena Sereia. O diretor goiano privilegia também autores nacionais, a exemplo de Ziraldo, autor de Uma Professora Muito Maluquinha, um dos grandes sucessos da PPA.

Na década de 1990, atendendo a um pedido da atriz carioca Sonia de Paula, assinou a adaptação do espetáculo O Casamento de Dona Baratinha. O musical, supervisionado pela conceituada atriz/diretora Bibi Ferreira, está em cartaz há 16 anos nos palcos cariocas e consagrou o estilo do diretor/produtor/adaptador Luiz Roberto Pinheiro.

Apaixonado pelos musicais da Broadway, Luiz Roberto acredita que esse gênero dá mais dinamicidade ao teatro, sobretudo aos espetáculos dirigidos ao público infantil. Mas, salienta: “Um espetáculo, seja musical ou não, necessita dos ingredientes certos, na medida exata, tudo deve caminhar junto”, revela a receita do sucesso de suas peças.

CRÉDITO DAS FOTOS; RUBENS CERQUEIRA

Sebastiao Vilela <sebastiao.vilela@gmail.com>

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