28/11/2012

A apresentadora Luciana Gimenez estreia à frente de uma nova atração nesta terça, às 23h, na RedeTV!. Inspirado em talk shows americanos, o “Luciana by night” vai trazer personalidades das mais diversas áreas para entrevistas exclusivas com a apresentadora.

Como será a estrutura do programa?

Podem ser um ou dois convidados por vez. O timing do programa bem mais rápido, é vapt vupt. Diferente do “Superpop”, a ideia não é criar grandes polêmicas, mas ser uma coisa light, divertida, e ouvir o que a pessoa está fazendo. Nada de ficar chorando pitangas. Mas se quiserem chorar, tudo bem. A ideia é ser uma atração engraçada para quem chega às 23h da noite em casa e está afim de se divertir e ver uma mulher entrevistando.

A maioria dos talk-shows da TV aberta no Brasil é apresentada por homens, né?

Não só no Brasil, no mundo inteiro. Acho que nos EUA, a única mulher que tem um late night show é a Chelsea Handler (que apresenta o “Chelsea Lately”, no E!). Mas ela é quase um homem de tão grossa. Eu não tenho coragem de fazer o que ela faz, sou muito mais dama.

Que outras diferenças o programa tem em relação ao “Superpop”?

Tem um problema grande, porque agora descobri que tenho duas mãos. Antes segurava aquela coisa enorme, dura, de 20 cm: o microfone. Agora, não sei o que fazer com elas (risos). Meu marido está aqui do lado dizendo para eu parar de falar besteira. Vou parar.

Quais são suas referências no gênero?

Gosto muito da Ellen DeGeneres. Acho que o programa seria uma mistura de Ellen com David Letterman. Mas nem tanto, porque a gente tem que abrasileirar o negócio, né? O público da TV aberta é muito grande, não dá para fazer algo muito segmentado.

Já gravaram com quem?

Estamos tendo um retorno de convidados muito bom. Já entrevistei Raul Gil, Ana Hickmann, Olivier Anquier, Val Marchiori... As emissoras estão sendo muito legais. Só falta a Globo liberar os seus artistas! Acho que está todo mundo perdendo espaço para a internet, então, quem perde ao não liberar os artistas é só a emissora.

Goiasnet.com/O Globo