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Alerta à Saúde - Pílula do dia seguinte

Mesmo com a comercialização aprovada em julho de 1999, pelo Ministério da Saúde, a "pílula do dia seguinte" deve ser encarada não como um método, mas apenas como um recurso contraceptivo. O alerta é do ginecologista e obstetra de São Paulo, Eduardo Zlotnik.

A pílula pode evitar uma gravidez indesejada se tomada até 72 horas após o ato sexual, sempre seguida de uma segunda dose 12 horas após a primeira. O medicamento contém em sua fórmula uma substância capaz de inibir a implantação do feto. "Com a variação hormonal que a pílula produz pode ocorrer diminuição na chance de fecundação e, inibir a implantação do ovo no útero. Esta variação costuma produzir algum sangramento" diz Zlotnik.

Chama a atenção o uso desenfreado da droga. "Há mulheres, principalmente as mais jovens, que adotam a pílula como um método contraceptivo e não como um recurso", afirma o médico.

Além disso, a pílula não apresenta uma confiabilidade total. A chance de engravidar diminui em 80%. Quanto aos efeitos colaterais, que não persistem, há menos o que temer. "Dor de cabeça, sangramento, inchaço, náuseas e vômitos são os mais comuns", conclui o médico
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