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Cama familiar por Denise Gurgel

Cama familiar por Denise Gurgel

*         18/08/2010                     

      Não existem regras para criar os pequenos, por isso os palpiteiros de plantão mais atrapalham do que ajudam. Saiba que a chave para resolver um problema esteja mais perto do que você acha, no seu bebê.

*                               Sim, o bebê fala com o seu corpo e expressa seus sentimentos desde alegria e felicidade a tristeza e insatisfação. Portanto, deixe seu instinto maternal aflorar e vá em frente.

*                               Muitas vezes esse é o desejo da mãe, trazer o bebê para sua cama e facilitar todo o processo de mamada noturna e também para oferecer a segurança que alguns bebês precisam.

*                               Cada bebê é diferente do outro, uns tem sono mais irregulares, acordam mais durante a noite e precisam de mais aconchego. Muitos pais querem doutrinar o bebê desde cedo a dormir longe, no seu quarto e berço. Se pensarmos sobre o ponto de vista do bebê, perceberemos o quanto é difícil para ele ficar separado da mãe, a pessoa com quem ele conviveu intimamente por longos meses além de ter que se habituar aos estímulos externos.

Vida de bebê não é tão fácil assim, mas podemos torná-la mais tranquila! Afinal todos precisam dormir em casa, o bebê para se desenvolver e maturar, a mãe para descansar e produzir mais leite e para o pai é uma forma de conhecer o bebê mais intimamente. Os pais devem estar de acordo para adotar a prática e também para achar formas de introduzir e adaptar a cama compartilhada.

Isso pode ser feito se dividindo a cama com o bebê, com o bebê no berço e numa distância em que possa ser tocado. A prática poderá ser iniciada desde o nascimento do bebê e quando parar de utilizar a cama compartilhada será uma decisão pessoal sobre a observação e comportamento do pequeno.

É muito comum durante o dia as mães tirarem uma soneca com o bebê dividindo a mesma cama. É uma forma de estar próxima e porque separar durante a noite? A demanda do bebê a noite não é diferente da demanda durante o dia. Pelo contrário, dividir o mesmo espaço ajuda s pais a se vincularem mais ao bebê, a tocá-los, a conhecerem o seu corpo e a sua linguagem corporal.

No início da prática não crie regras, faça testes e veja o que se adéqua ao sono da família e durmam bem!

Para assistir, rir e refletir veja um vídeo curioso em que o pai tenta fazer sua filha dormir.

http://www.youtube.com/watch?v=qs2iaOsJ38g

Denise Gurgel Barboza

Fisioterapeuta Materno-Infantil e especialista em Shantala    CREFITO 34310-F

www.cursoshantala.com.br

 

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