27/04/2012

 
A chegada do primeiro filho é motivo de alegria e também preocupações. Saiba como se livrar delas

Não há emoção que se compare ao momento da chegada do primeiro filho.

O primeiro choro, a primeira risada, a primeira palavrinha. Enfim, a partir do instante em que o bebê abre os olhinhos e enxerga o mundo ao seu redor, qualquer movimento dele será motivo de alegria e adoração por quem estiver perto, principalmente pela mãe, que acompanhará cada gesto do filho em sua longa jornada de descobertas.

Mas a alegria e a emoção, presentes nesta nova fase da vida das mães de primeira viagem, também costumam vir acompanhadas de muitas perguntas e preocupações. Por mais que ouçamos orientações em livros, programas de TV e consultórios médicos, quem é mãe de verdade sabe que não é fácil lidar com as inseguranças que surgem neste período, pois, preocupadas em proporcionarem o melhor para os filhos, muitas se veem na dúvida sobre que orientação tomar.
A coordenadora Regina Célia Rizzo, do Colégio Itatiaia, oferece algumas dicas para ajudar as mães:

Dores no ouvido: utilizando uma xícara de porcelana, mergulhe as bordas em água quente e coloque perto do ouvido para melhorar dor;

Intestino preso: deixar três ameixas secas de molho em 100 ml de água filtrada de um dia para o outro e oferecer a água para o bebê no dia seguinte;

Diarreia: dê uma papinha de arroz com batata com um pouco de soro caseiro;

Aliviar coceira de picada de inseto: misture uma colher de chá de vinagre com três de água filtrada e passe na picada;

Prevenir piolho: após lavar a cabeça, enxaguar com ½ litro de água e misturar com uma xícara de vinagre de maçã;

Assaduras: passar clara de ovo no bumbum;

Galo: colocar uma bolsa de gelo no local sem pressionar;

Calmante: chá de alface;

Pele irritada: faça compressa de chá de camomila que acalma a pele.

Além de todos esses cuidados, uma das preocupações da mãe é que, passada a licença-maternidade, muitas precisam aprender a conciliar a vida profissional com a maternal, o que não é nada fácil. Algumas instituições, como o Colégio Itatiaia, ajudam a amenizar este problema com atividades oferecidas para bebês a partir dos quatro meses de vida. A fim de deixá-los mais relaxados, por exemplo, o Itatiaia oferece banhos de Ofurô periodicamente.

E não para por aí. Com o objetivo de causar diferentes sensações e emoções nos bebês, o Colégio também trabalha a percepção da música com eles. Para isso existe um professor de música que toca algumas canções com flauta-doce ou teclado e estimula os pequeninos a perceberem o som, através de movimentos trabalhados neles.

“Quando as mães vêm deixar seus filhos pequenos aqui no Colégio, eu digo a elas que nós vamos cortar o cordão umbilical da criança pela segunda vez” brinca Regina Célia, pois ela afirma que a entrada do bebê na escola é um processo de adaptação muito mais intenso para a mãe do que para o filho.
Ela também diz que, nesta etapa inicial da vida, a criança não encontra dificuldades em se adaptar com o novo mundo ao redor, já a mãe fica apreensiva, pois pela primeira vez, ela passará certo tempo longe do filho sabendo que outras pessoas irão trocar suas fraldas, dar banho, entre outras atividades que, até então, eram sempre feitas pela mãe.

Para amenizar esta insegurança as mães fazem um acompanhamento dos filhos até o quarto dia da primeira semana deles na escolinha para ver como eles se adaptam.

“A educação infantil tem um papel fundamental na formação do indivíduo e reflete em uma melhora significativa no aprendizado da criança. É na escola que os pequenos começarão a se conhecer e a conhecer o outro, a se respeitar e a respeitar o outro, e a desenvolver suas habilidades e construir conhecimento”, conclui Regina Célia.
 
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Mariana Mascarenhas / lucky@luckyassessoria.com.br