Durante os nove anos que atua na área de Nutrição Clínica, a nutricionista Savine Frida de Oliveira, pós-graduada em Gestão de Negócios e em Vigilância Sanitária, com Aperfeiçoamento em Educação Nutricional pela USP, mestranda em Saúde Coletiva pela Unicamp e integrante da equipe do Instituto Krion de Sorocaba - pôde constatar que a maioria absoluta dos portadores de distúrbios alimentares teve pais que desconheciam completamente as regras básicas da educação alimentar.

Tentar eliminar o choro de uma criança com a oferta de uma mamadeira "docinha" ou açucarar a chupeta inicia o condicionamento mental de que os problemas podem ser resolvidos com comida, sobretudo as doces. "O problema é que nem sempre a criança chora por fome. Ela pode estar chorando por sentir alguma dor, frio ou mesmo solidão", conta Savine. Dessa forma, começa a se criar uma relação entre problemas (de qualquer tipo), consumo de alimentos de maneira inconseqüente e suposto alívio imediato, criando um círculo vicioso, que muitas vezes dura por muitos anos.

Nos últimos anos, Savine Frida tem atendido mães e gestantes que a procuram para cuidar da educação alimentar. "Normalmente, o objetivo dessas mulheres com idades até 40 anos, é ter um peso corporal apropriado e se prevenir de futuras doenças decorrentes de uma má alimentação, como colesterol alto, triglicérides, pressão alta ou diabetes", conta. A partir das orientações que recebem durante as consultas, acabam estendendo o aprendizado aos outros integrantes da família, orientando, inclusive, sobre a saúde dos bebês que ainda estão por vir.

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Fonte:
Dra. Savine Frida-Nutricionista
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