Mundo Mulher

Genética pode ajudar no tratamento para obesidade

23/11/2011

Teste genético utiliza saliva e sangue capilar para identificar predisposição a doenças, tornando diagnóstico mais rápido e preciso.

Cientistas do mundo inteiro se dedicam ao estudo do corpo humano e a cada descoberta existem novas chances de encontrar respostas a questões que incomodam médico e pacientes. Qual é a interação dos nutrientes dos alimentos com os componentes do corpo humano? Como diagnosticar a doença celíaca mais rapidamente? Como combater a obesidade de uma maneira mais eficaz? As respostas para estas e outras perguntas estão mais perto de serem desvendadas e o segredo está nos genes.


O corpo humano possui mais de 100 trilhões de células, que contêm 23 pares de cromossomos no seu núcleo, cada par com uma fita dupla (o famoso DNA). As fitas são compostas pela adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G) – substâncias químicas que fazem combinações entre si, sendo que a A se junta sempre com a T e a C só forma par com a G, são as chamadas bases nitrogenadas. “São as diferentes combinações entre estas substâncias que irão determinar o código genético de cada organismo. Uma célula pode ter mais de três bilhões de combinações”, explica o nutrólogo Maximo Asinelli.


Asinelli ressalta que o gene é uma unidade do DNA e é possível extrair informações preciosas sobre o corpo humano a partir desta pequena amostra do código genético. “Com a análise do gene o médico pode compreender as características hereditárias do paciente e as interações entre a alimentação, os hábitos de vida e os genes. O principal objetivo é auxiliar na prevenção de doenças e prescrever tratamentos cada vez mais personalizados, levando em consideração todas as particularidades da genética do paciente”, destaca o médico, proprietário e diretor da Clínica Asinelli.

Ciência estuda relação entre os genes e a alimentação

O nutrólogo declara que é comum ocorrer uma situação na qual o indivíduo não apresenta nenhum sinal de certa patologia, como a diabetes, por exemplo, mas tem uma tendência a esta doença, que no momento está adormecida. De acordo com a sua dieta, frequência na realização de atividades físicas e hábitos prejudiciais a saúde o diabetes pode surgir e suas consequências serem maléficas. “Por isso é fundamental conhecer o corpo nos seus mínimos detalhes. Mais que isso, é preciso fazer conexões entre os componentes do organismo e a alimentação”, enfatiza Asinelli.


A Nutrigênomica, nome dado a ciência que utiliza dados do mapa genético para analisar sua relação com os nutrientes da comida, é capaz de identificar quais genes que podem desencadear processos que levam ao surgimento de várias patologias ao serem ativados. “Sabendo qual nutriente que pode estimular a sua ativação ou qual que atua no gene controlador fica fácil utilizar os alimentos como um meio de prevenir, controlar ou tratar doenças de todos os níveis de gravidade”, aponta o médico, membro da Rede Brasileira de estudos em Nutrigenômica e da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).


Um exemplo é a obesidade, uma doença crônica considerada epidemia mundial pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, os dados são preocupantes: 13% da população adulta é obesa, 48% está acima do peso, 30% das crianças tem sobrepeso e destas metade são consideradas obesas. “Quem sofre com o excesso de peso, já fez de tudo para emagrecer e não obteve sucesso pode encontrar a solução em seu código genético. Um teste simples pode revelar alguns genes relacionados com o desenvolvimento da obesidade e ainda identificar os fatores de risco para doenças afins, como o infarto agudo”, esclarece.

Exame genético identifica predisposição a doenças

Atualmente existem testes de diagnóstico biomolecular que utilizam saliva ou amostra de sangue retirado da ponta do dedo do paciente para diagnosticar – ou excluir do rol de possibilidades – vários distúrbios ligados a Nutrigenômica ou a erros metabólicos. “São cerca de 40 testes. O sistema é simples, rápido, seguro e pouco invasivo, já que a coleta do material biológico não requer esforços do paciente nem do profissional. Os exames de Nutrigenômica – Intolerância Genética à Lactose e Doença Celíaca - foram aprovados pela Sociedade Médica, aumentando a sua confiabilidade e trazendo respaldo para seu uso clínico”, observa.


Uma das vantagens da utilização de testes genéticos é a confirmação das suspeitas clínicas, a precisão e a rapidez do diagnóstico, que leva a uma melhor compreensão sistêmica de tudo o que acontece no corpo humano, aumentando assim a eficácia do tratamento. “Os resultados são apresentados em forma de um laudo detalhado, que potencializam a avaliação médica e possibilitam ao paciente conhecer mais sobre seu próprio organismo. Assim sua adesão ao tratamento é ainda melhor, com menos chances de resistência”, considera.


Este tipo de teste genético está sendo realizado no sul do Brasil pela Clínica Asinelli, sendo a clínica parceira do GENOTEST (marca registrada dos testes biomoleculares da EoCyte, empresa especializada em Medicina Personalizada). “Nosso trabalho começa na minha clínica em Curitiba, mas a meta é abranger outras regiões do Paraná e quem sabe expandir ainda mais os negócios. Este tipo de exame é promissor e será em breve uma realidade para todos os pacientes e profissionais da área da saúde”, afirma.


Dentro da Nutrigenômica os testes biomoleculares podem identificar predisposição ao sobrepeso e obesidade, doença celíaca (intolerância a glúten) e intolerância genética à lactose. “O exame ainda contribui para diagnosticar a doença se ela já estiver instalada, excluir a patologia em pacientes sintomáticos e determinar o perfil genético do paciente para confirmar o diagnóstico ou eliminar a possibilidade do mal conforme as informações obtidas por meio de uma gota de sangue da ponta do dedo (sangue capilar) ou de saliva. Com base nos dados encontrados o tratamento é feito pelo médico de maneira totalmente personalizada”, evidencia


No caso da obesidade o médico ainda tem condições de avaliar o desenvolvimento e a evolução do transtorno no paciente, determinar o risco do surgimento da doença – em adultos e crianças – e analisar as chances de comorbidades relacionadas à predisposição do problema. “O teste genético ainda é capaz de fornecer dados sobre doenças herdadas, como Doença de Huntington, e distúrbios metabólicos da mitocôndria, como Diabetes Mellitus e surdez. Este exame utiliza a mais alta tecnologia (PCR e sequenciamento de DNA) e tem sensibilidade de aproximadamente 100%”, acrescenta o especialista, que também faz parte da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), da Sociedade Latino Americana de Alimentação e Nutrição (SLAN) e da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais (SBAF).

Doutor Maximo Asinelli (CRM-Pr 13037)

Médico Nutrólogo

Site: http://www.clinicaasinelli.com

Blog: http://maximoasinelli.wordpress.com

Blog: http://www.bemparana.com.br/maximosaude

YouTube: http://www.youtube.com/maximoasinelli

Twitter: http://twitter.com/maximo_asinelli

Clipping: http://www.clippingmaximoasinelli.blogspot.com

Flicks: http://www.flickr.com/photos/maximoasinelli/

Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=97181807

Facebook: http://www.facebook.com/pages/Curitiba-Brazil/Maximo-Asinelli/110997235614314

Email: maximoasinelli@terra.com.br

Verônica Pacheco - veronica@todacomunicacao.com.br

 


 

Mundo Mulher
Mundo Mulher
Mundo Mulher
box_veja