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Doença de Alzheimer

A cada ano, uma em cada dez pessoas com mais de 80 anos será portadora da Doença de Alzheimer. A mesma probabilidade vale para uma em cada 100 pessoas maiores de 70 e uma em cada mil pessoas com mais de 60 anos. Esta avaliação foi formulada em 1999 pela Federação Espanhola de Associações de Familiares de Enfermos de Alzheimer. Calcula-se que existem atualmente em todo o mundo entre 17 e 25 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer, o que representa 70% do conjunto das doenças que afetam a população geriátrica. Assim, esse mal é a terceira causa de morte nos países desenvolvidos, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares e para o câncer. Os pacientes de Alzheimer já são quatro milhões nos Estados Unidos. No Brasil, não há dados precisos, mas estima-se que a confusão mental atinja por volta de meio milhão de idosos.

"De todas as grandes enfermidades que acometem os idosos, a Doença de Alzheimer é a mais inquietante, desoladora e misteriosa", diz Edina Santana, psicóloga da Enfmedic Saúde de São Paulo (SP). "Inquietante porque a idéia de perdermos aos poucos a memória e a consciência de todos os momentos de nossas vidas nos parece mais desamparador que o conceito de morte. Desolador porque não podemos dizer em que se transformou o amor que a pessoa sentia pelos filhos, esposa ou marido. E, por fim, misteriosa, pois apesar de todos os estudos e avanços em relação ao diagnóstico e tratamento da doença, ainda não podemos responder com clareza o que ela é, nem a sua verdadeira causa", define.

A Doença de Alzheimer degenera progressivamente a capacidade cerebral, o que gera a perda de habilidades como pensar, raciocinar e memorizar, causando, ainda, alterações no comportamento. As causas da doença não são bem conhecidas pela ciência. Sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam fatores importantes para o desenvolvimento da doença fatores: aspectos neuroquímicos; diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina; aspectos ambientais,como a exposição/intoxicação por alumínio e manganês; aspectos infecciosos, como infecções cerebrais e da medula espinhal; pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.

Uma das dificuldades em realizar o diagnóstico da Doença de Alzheimer é a aceitação da demência como conseqüência normal do envelhecimento. Normalmente, seu diagnóstico é feito por meio da exclusão de doenças, como tumores cerebrais, acidentes vasculares cerebrais, traumatismos cranianos, arterioesclerose, intoxicações ou efeitos colaterais causados por medicamentos, depressão, hidrocefalia, hipovitaminoses ou hipotireoidismo.

Infelizmente, ainda não existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer. Os tratamentos atuais destinam-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos produzidos pela deterioração do cérebro. A doença também afeta as pessoas próximas ao doente. A família deve se preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e financeiros. "Na maioria das vezes, nos distanciamos desses doentes devido ao fato dos mesmos serem incapazes de estabelecer uma comunicação efetiva - do modo como estamos habituados - e, fatalmente, passamos a acreditar que os portadores de Alzheimer não são mais capazes de pensar. Dessa forma, deixamos de nos preocupar em interagir com eles. Essa atitude é totalmente errônea. As pesquisas nos mostram que o pensamento está presente, porém, não nos é manifestado pelos moldes tradicionais, sendo necessário desenvolvermos outros meios para manter a comunicação, pois a essência da identidade está na faculdade de perceber e sentir", diz Edina.

A pessoa que cuida do paciente com Alzheimer deve desenvolver sua capacidade de percepção para poder compreender o que o paciente diz através da reação afetiva. A empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro) é fundamental para traduzir em palavras o que é captado por intermédio da observação e da interação. "É preciso investir mais na formação de nossos profissionais", pondera a psicóloga. Ampliar os investimentos em treinamento e capacitação na área de recursos humanos permitiria o desenvolvimento de uma visão mais humanista. "O profissional deve sempre ter em mente que o relacionamento entre o cuidador e o portador de Alzheimer é tão importante quanto os seus conhecimentos técnicos. É fundamental que se consiga 'enxergar' o indivíduo através do paciente. As ações devem ir ao encontro das necessidades fisiológicas e psicossociais do portador da enfermidade. A estimulação é possível em todas as fases da doença e está diretamente relacionada com uma melhor qualidade de vida e bem-estar da pessoa com a Doença de Alzheimer".

Alzheimer é o nome de um médico alemão, Alois Alzheimer (1864-1915), que em 1906, ao fazer uma autópsia, descobriu no cérebro do morto, lesões que ninguém tinha visto antes. Tratava-se de um problema de dentro dos neurônios (as células cerebrais), os quais apareciam atrofiados em vários lugares do cérebro, e cheios de placas estranhas e fibras retorcidas, enroscadas umas nas outras. Desde então, esse tipo de degeneração nos neurônios ficou conhecido como Placas Senis, característica fundamental da Doença de Alzheimer.

Sobre a Enfmedic Saúde - Fundada em 1998, a empresa foi a primeira a se especializar em Estomaterapia no Brasil. É formada por uma equipe multidisciplinar, que atua nas áreas de assistência especializada em estomaterapia que são: programa de prevenção de feridas, tratamento com materiais avançados de feridas de qualquer natureza e reabilitação de pessoas com estomias ou com incontinências. A empresa oferece assistência geral de enfermagem, em especial para idosos com doenças crônicas, assistência médica, psicologia, orientação nutricional, desenvolvimento humano, assessoria e consultoria técnica de estomaterapia.

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