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Câncer de Mama

Câncer de Mama

Informação é a Melhor Arma O que é Câncer? Nosso organismo é formado por trilhões de células, cada uma delas com funções específicas, coordenadas por seu material genético, também chamado de DNA. Ao longo da vida, o DNA pode sofrer mutações ou outras alterações que levam algumas células a multiplicarem-se de forma exagerada, formando um câncer (também chamado de tumor primário). Em alguns casos, algumas células do tumor primário viajam pela corrente sanguínea e formam novos tumores em outros órgãos. Esses tumores secundários são as metástases.

Em geral, o tipo de câncer recebe o nome do órgão onde ele se iniciou. O câncer de mama inicia-se na glândula mamária. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais comum na mulher brasileira, embora também ocorram casos em homens. Como detectar precocemente o câncer de mama? O câncer de mama pode ser detectado, na grande maioria dos casos, em estádio precoce, situação em que há maiores chances de cura. Os métodos recomendados para detecção precoce do câncer de mama são os seguintes: " Auto-exame: este exame é feito em três partes: em frente ao espelho, durante o banho e na posição deitada.

É importante prestar atenção às seguintes alterações: mudança no volume ou na forma da mama; mudança no aspecto da pele da mama ou do mamilo (retração, aspereza, vermelhidão ou inchaço); presença de nódulo ou caroço na mama ou na axila; saída de sangue ou secreção pelo mamilo. Recomenda-se que o auto-exame seja feito uma vez por mês, logo após o término da menstruação (ou em dias fixos do mês, para mulheres que não mais menstruam). Quando realizadas e a palpação possibilitam à mulher conhecer suas mamas e detectar alterações precocemente.

Estas alterações devem ser comunicadas ao médico. " Exame clínico das mamas: este exame deve ser realizado pelo ginecologista ou clínico ou clínico geral uma vez por ano, já que seu resultado complementa os achados da mamografia " Mamografia: mamografia é recomendada para todas as mulheres com mais de 40 anos. O exame deve ser feito uma vez por ano. Ainda não se sabe ao certo até que idade a mamografia deve ser feita, mas o benefício deste exame para mulheres com mais de 65 a 70 anos ainda é incerto. Quais são os fatores de risco? O número de casos de câncer de mama vem aumentando no mundo inteiro. Isto se deve principalmente ao aumento da expectativa de vida e também à detecção mais precoce da doença.

Algumas mulheres têm maior risco de desenvolverem o câncer de mama por apresentarem um ou mais dos seguintes fatores:

" Fatores modificáveis: obesidade, consumo excessivo de álcool e reposição de hormônios após a menopausa são fatores que aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de mama e que podem ser modificados (servem para alertar a pessoa quanto ao risco futuro):

" Fatores que aumentam o risco, mas que não podem ser modificados (servem para alertar a pessoa quanto ao risco futuro): " Histórico familiar: mulheres com um ou mais casos de câncer de mama em parentes próximos (mãe, tias, irmãs ou mesmo um parente do sexo masculino) têm risco aumentado de desenvolver a doença, principalmente se houver na família alterações genéticas hereditárias; " Doenças mamárias: algumas doenças mamárias podem ser lesões pré-malignas.

" Fatores menstruais: a primeira menstruação antes dos 11 anos e a menopausa após os 55 anos também são fatores de risco;

" Gravidez tardia: quanto mais tarde ocorre a primeira gravidez de uma mulher, maior é o risco;

" Idade: a própria idade é o principal fator de risco, já que a maioria dos casos ocorrem em mulheres com mais de 50 anos. Como é feito o tratamento? Embora o câncer de mama seja cada vez mais freqüente, suas chances de cura também vêm aumentando progressivamente, já que o tratamento vem sendo aperfeiçoado. Os médicos escolhem o tratamento do câncer de mama de acordo com o estádio da doença e com algumas características da paciente e do tumor. Cirurgia A retirada do tumor é indicada nos casos em que se detecta a doença em fase precoce. A mastectomia, ou retirada completa da mama, embora necessária em alguns casos, vem sendo cada vez menos realizada. Em muitos casos, basta que se retire a parte da mama que contém o tumor.

Isto pode ser feito pela quadrantectomia, em que se retira aproximadamente um quarto da glândula mamária, ou pela tumorectomia, em que se retira apenas o tumor e um pouco da glândula mamária em sua volta. Em quase todos os casos, também é necessário remover cirurgicamente os nódulos linfáticos da axila. Esses nódulos são estruturas normais do organismo, mas podem servir como depósitos para células que saíram do tumor primário da mama. Para casos em que o tumor é pequeno, existe a cirurgia do linfonodo sentinela, que retira apenas um ou dois nódulos linfáticos axilares.

Radioterapia Assim como a cirurgia, a radioterapia é uma forma de tratamento local. Por meio da aplicação de doses altas e muito concentradas de irradiação, é possível eliminar células tumorais que podem ter ficado na região da mama apo a cirurgia, reduzindo assim o risco de a doença voltar. A radioterapia é aplicada uma vez ao dia, ao longo de algumas semanas. A aplicação dura apenas alguns minutos e os efeitos colaterais podem envolver a área irradiada. Quimioterapia Diferentemente da cirurgia e da radioterapia, a quimioterapia é uma forma de tratamento sistêmico, porque age em todo o organismo.

Sua finalidade é destruir células tumorais. Quando usada logo após a cirurgia, a quimioterapia tem por finalidade e destruir células tumorais. Quando usada logo após a cirurgia, a quimioterapia tem por finalidade aumentar as chances de cura, eliminando eventuais tumorais localizadas em outros órgãos e ainda invisíveis aos exames radiológicos. A quimioterapia consiste na administração, por via endovenosa ou por via oral, de um ou mais medicamentos quimioterápicos.

O tratamento é feito em ciclos que podem ser repetidos a cada três ou quatro semanas ou mesmo semanalmente. Os quimioterápicos mais usados no câncer de mama são os seguintes: " Ciclofosfamida " Metotrexato " Fluorouracil " Doxorrubicina " Docetaxel " Paclitaxel " Vinorelbina " Gemcitabina " Capecitabina A quimioterapia é cercada por muitos mitos. Seus efeitos mais comuns ainda são náuseas, vômitos, fadiga, queda de cabelo, aftas, diarréia e infecções.

Na maioria dos pacientes, estes efeitos ocorrem de forma leve ou moderada e desaparecem após o tratamento. Em casos de efeitos mais intensos, a dose dos quimioterápicos pode ser ajustada em ciclos futuros. Tratamento hormonal Tratamento hormonal. O tratamento hormonal é indicado para mulheres com tumores que possuem receptores para hormônios femininos (estrógeno e progesterona).

Com essa forma de tratamento sistêmico, o quê se deseja, na verdade, é bloquear a ação dos hormônios femininos naturais, que podem servir de estímulo para proliferação do câncer de mama. Para isso, são usados bloqueadores hormonais que pertencem a diversas classes, cada uma com indicações específicas. Os efeitos colaterais do tratamento hormonal são diferentes dos da quimioterapia.

Embora não causem aftas, infecções ou queda acentuada de cabelo, estes medicamentos podem causar fadiga, diarréia, sintomas de menopausa e coágulos nas veias. Como obter mais informações? Atualmente, existem inúmeras fontes de informação sobre o câncer. Muitas delas são acessíveis pela Internet.

Os sites abaixo contem informações de qualidade e de fácil compreensão:

" Instituto Nacional de Câncer ( www.inca.org.br)

" Sociedade Brasileira de Mastologia ( www.sbmastologia.com.br)

" Instituto Day Care Center (www.daycare.com.br)

" Núcleo de Apoio ao Paciente com Câncer (www.napacan.com.br)

" UNACCAM - União e Apoio de Combate ao Câncer de Mama (www.unaccamliberdade.org)

Fonte: Aventis oncology

 


 

 
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