Mundo Mulher

Envelhecimento

Envelhecimento


Afinal o que é envelhecimento? O Brasil não é mais um país de jovens. É um país com muitos jovens, mas que envelhece rapidamente. Isso deve ser entendido como uma conquista. O alarmante é verificar que o equacionamento correto do fenômeno ainda está longe de ser colocado como uma das prioridades dos governantes.

O Brasil será, em 2025, a sexta nação do mundo com mais pessoas acima de 70 anos - cerca de 33 milhões. O contingente que mais crescerá é o dos cidadãos acima de 80 anos.

A expectativa de vida, de cerca de 72 anos (2006), aumentará gradativamente nas próximas décadas, determinando que o perfil das causas de morte e doenças invalidantes seja definitivamente relacionado com doenças crônico-degenerativas: hipertensão, diabetes, infarto, derrames, doença de Alzheimer, câncer, osteoporose etc.

O envelhecimento é uma fase natural da vida, determinada basicamente por três fatores: · Genética · Estilo de Vida ·Ambiente

 

GENÉTICA O patrimônio genético é, pelo menos até agora, imutável. Pessoas de famílias longevas são candidatas a viver mais.

ESTILO DE VIDA O estilo de vida deve ser alicerçado em hábitos saudáveis: atividade física regular e orientada, alimentar-se sem exageros, manter o peso ideal, ingerir álcool com moderação, não fumar e fazer controles médicos periódicos, mesmo na ausência de sintomas.

AMBIENTE O ambiente contribui com várias facilidades: Ausência de poluentes, infra-estrutura sanitária adequada, possibilidades de acesso ao mercado (com aumento da renda), fazer consultas médicas, participar de eventos socioculturais e sentir-se produtivo até o fim da vida, dedicando-se a um ideal. A ciência comprova que, se essas medidas forem adotadas, envelheceremos melhor.

Todos queremos envelhecer (a alternativa ninguém deseja), mas sem doenças limitantes, sem sermos uma carga adicional de trabalho, gastos e preocupação para os familiares : Com sucesso (senescência), não de forma degradante (senilidade).

A gerontologia (ciência que estuda o envelhecimento) e a geriatria (que é a especialidade médica correspondente) mostram, por evidências científicas, que fora desse universo não há produtos, ervas ou poções mágicas que retardem os problemas do envelhecimento. Se eles são indicados, é por desinformação ou puro charlatanismo. A informação correta é o grande escudo para que as pessoas não se deixem enganar. Ainda estão arraigados na sociedade muitos mitos com relação ao envelhecimento. Talvez o chavão mais nocivo seja a frase ‘isso é normal para a idade’.

Muitos crêem que certas alterações físicas e mentais em idosos, da perda de memória à pressão alta, são normais. É um grande equívoco: são ocorrências comuns, não normais. As pessoas acabam por confundir os conceitos, tomando-os como sinônimos. É fundamental que a sociedade se conscientize. Quando sabemos que o que ocorre é comum, adotamos uma atitude ativa e humana em buscar a cura ou a melhora.

Se continuarmos a achar tudo ‘normal para a idade’, privamos a pessoa do tratamento adequado. Outro fator a ser combatido é a automedicação (perigosa, ineficaz e onerosa), com o uso não prescrito de suplementos alimentares, vitaminas, ‘remédios para a memória’ e outras panacéias. Com essa atitude, condenável, esquivamo-nos da orientação geriátrica correta, adiando ou tornando crônicas determinadas doenças, intoxicando o organismo, pondo a saúde e até a vida em risco, além de gastar na farmácia o dinheiro que deveria ser investido em atividades mais saudáveis.

Quando adotamos hábitos saudáveis estamos fazendo a prevenção de doenças e prolongando uma vida ativa. Ninguém quer envelhecer com doenças, limitações, dores, desconfortos, isolado dos amigos e parentes. Hoje, para os jovens, a velhice ou mesmo a meia idade parece algo muito distante, mas sempre é bom lembrar que, a cada segundo que vivemos caminhamos para a velhice, queiramos ou não.

Só há uma alternativa para não envelhecer, morrer prematuramente, portanto se queremos envelhecer com saúde, levando uma vida ativa, temos que nos preparar desde já. A geriatria evoluiu muito. Muitas doenças que eram consideradas incuráveis são atualmente passíveis prevenção, tratadas e até de serem curadas. A grande orientação é não se acomodar. Se você não se sente bem, procure um médico: é muito provável que haja solução.

Se você é um familiar ou conhece alguém que sofra com doenças do envelhecimento, seja solidário, estimule a ida ao médico. Não se omita. O resultado será muito gratificante.

A progéria (envelhecimento precoce) é geneticamente determinada sendo um dos fatos que sustentam o fator genético como determinante no processo.

Crianças portadoras de progeria (síndrome de Hutchinson-Gilford) morrem em média aos doze ou treze anos de idade.

A causa da morte geralmente é devida a derrames cerebrais,doenças cardiovasculares,câncer e de outras doenças caracteríscas do envelhecimento.

A aparência das crianças é de uma pessoa idosa, calva, com rugas. Costumam apresentar as mesmas queixas e desconfortos comuns de pessoas muito idosas.

 

 

Fonte autorizada: http://www.envelhecercomsaude.com.br/

Dr. NORTON SAYEG

Currículo Resumido

- Médico Especialista em Geriatria e Gerontologia desde 1984, aprovado em Primeiro Lugar em Concurso da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia da Associação Médica Brasileira. - Médico Especialista em Clínica Médica pela Associação Médica Brasileira. 1996.

- Médico Especialista em Sistemas Integrados de Saúde e Administração Hospitalar pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).1984.

- Presidente Fundador da Associação Brasileira de Alzheimer e Idosos de Alta Dependência (ABRAz)1989.

- Tesoureiro Adjunto e Tesoureiro Geral da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia SP.

- Presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia Seção SP.

- Secretário Geral da Sociedade Nacional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

- Presidente Nacional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

- Presidente Mundial Eleito (2001) da International Association of Gerontology

- Diretor do Comitê Latino Americano da International Association of Gerontology.

- Presidente do I Congresso Pan Americano de Geriatria e Gerontologia.

- Presidente do I Congresso Brasileiro de Doença de Alzheimer

- Presidente do II Congresso Brasileiro de Doença de Alzheimer

- Professor e Diretor do Curso de Pós Graduação (sensu lato) do Centro Universitário São Camilo.

- Pós-Graduação em Londres –Inglaterra (Saint Marks Hospital).

- Diretor Fundador e Editor Chefe da revista científica “Gerontologia”.

- Conferencista Internacional Tendo Proferido Mais de 400 Conferências no Brasil e no Exterior.

- Autor de vários trabalhos publicados no Brasil e no Exterior em Revistas Científicas e em Congressos Nacionais e Internacionais.

- Autor do Livro : Doença de Alzheimer - Guia do Cuidador.

- Autor do Livro : Enfermedad de Alzheimer em Espanhol.

- Autor do Livro: Vamos Envelhecer Bem.

- Autor do Livro: Enfermedad de Alzheimer Publicado no Chile pela Universidade Católica de Santiago.

- Editor Médico do Portal de Conteúdo www.alzheimermed.com.br

- Autor do livro: DOENÇA DE ALZHEIMER - Um Tratado

- No prelo - Autor do livro: ENVELHECER COM SAÚDE

- No prelo - Tutor do Curso Virtual - Doença de Alzheimer - Editora Vivali - 2007

- Em parceria com a ANAMACO-Associação Nacional de Material de Construção- é o consultor científico de um projeto físico de construção de ambientes especiais na prevenção de acidentes domésticos em idosos. Intervenções Ambientais Inteligentes.

Fonte autorizada: http://www.envelhecercomsaude.com.br/

 

   
Mundo Mulher
Mundo Mulher
Mundo Mulher
box_veja