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Nada de Pânico

Nada de Pânico


Nem todo nódulo significa doença oncológica Em seu dia-a-dia profissional, a oncologista clínica Letícia de Andrade Nader, da equipe do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOiS), atende diversas mulheres que chegam ao seu consultório em verdadeiro estado de pânico.

O motivo, quase sempre, é a descoberta de caroços pelo corpo. "Na absoluta maioria das vezes, trata-se de nódulos benignos, decorrentes de processos inflamatórios", explica a médica. É relativamente fácil identificar este tipo de nódulo. "A superfície da pele que fica sobre caroços com características inflamatórias tendem a apresentar vermelhidão, existe calor local e inchaço", enumera Letícia.

O surgimento repentino e o crescimento rápido dessas massas também são sinais de benignidade. "É o caso dos cistos de mama, que surgem no período pré-menstrual e desaparecem após o ciclo".

Cistos mamários que não desaparecem devem ser avaliados. "Exames mamográficos e ultra-sonográficos indicam se seus conteúdos são líquidos ou sólidos", explica Letícia. Se forem sólidos, há a necessidade de realizar biópsia ou acompanhamento clínico por algum tempo - necessário para verificar se o mesmo cresce. Isto, porém, não significa que todo tumor com esta característica seja câncer. Nódulos no pescoço também costumam ser descobertos em auto-exames ou pelo toque corriqueiro. As glândulas linfáticas têm, em média, entre 0,5 e 1,5 centímetro. "Só merecem atenção redobrada caroços com mais de 2 centímetros, surgimento de vários nódulos na região ou a apresentação de outros sintomas, como emagrecimento, perda de apetite ou febre, por exemplo", diz Letícia.

Os lipomas (nódulos formados exclusivamente por gordura) também são freqüentes, não desaparecem, apresentam crescimento ao longo do tempo e raramente se tornam um problema oncológico. "A única opção para retirada é a intervenção cirúrgica". Assim, como está acostumada a lidar com pessoas que chegam desesperadas em seu consultório, a médica Letícia também conhece o outro lado da realidade. "Muitas mulheres passam meses, às vezes anos, apalpando um nódulo e, por medo de encarar os exames clínicos e eventuais tratamentos, fogem da realidade e fingem desprezar o sinal.

Em alguns casos, tal atitude apresenta conseqüências irremediáveis".

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