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Com a chegada das flores, chegam também as alergias


05/10/2012
 
Na primavera rinites e alergias tornam-se mais comuns por conta da polinização das plantas
 
Com a chegada da primavera, surgem também às chamadas doenças sazonais. O fato ocorre, em grande parte, decorrente da polinização que as flores e árvores iniciam nesta fase, potencializada pelos ventos, comuns nessa época do ano, que transportam o pólen a quilômetros de distância.
 
A intensa floração das plantas produz grandes quantidades de pólen, aumentando a quantidade desses grãos no ar. Para os que já sofrem com alergias, mesmo que decorrentes de outros fatores, o incômodo é multiplicado.
 
Segundo o Dr. Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, as inversões térmicas desta fase também contribuem para a piora dos casos. “Nos últimos dois anos, tivemos invernos e primaveras com temperaturas mais secas, além de maiores inversões de umidade. Esses choques climáticos facilitam o surgimento de alergias, que se agravam para quadros de rinite e sinusite”, explica.
 
Com a baixa na umidade do ar, causa pelos períodos de seca, ocorre uma queda na produção de óxido nítrico, gás produzido no pulmão e que atua como um dilatador durante a respiração, sendo liberado no nariz durante a expiração.
 
O resultado da baixa na produção de óxido nítrico é a congestão nasal, que pode evoluir para quadros de inflamação nas vias respiratórias. O problema traz a sensação de cabeça pesada, dor nos olhos e seios da face e mal estar, além do incômodo nariz escorrendo.
 
Dr. Pizarro explica que no caso das alergias o tratamento inicia-se com o controle ambiental. “Os remédios são usados para amenizar as crises, mas se o causador da alergia não for detectado e tirado do ambiente, o problema irá persistir”, comenta.
 
O especialista enfatiza que a melhor forma de tratamento é a prevenção. Após identificar que existe uma alergia, alguns cuidados tornam-se necessários, como: viver em ambientes limpos e arejados – procurando manter a ausência de fungos e ácaros, grandes vilões das alergias –, além da constante limpeza nasal.
 
“A limpeza nasal pode ser comparada com a lavagem das mãos”, ressalta o otorrinolaringologista. Esta higienização pode ser feita com soro fisiológico, de duas a três vezes ao dia, principalmente em dias secos.
 
 
Sobre o Hospital Paulista
 
Fundado em 1974, o Hospital Paulista ampliou competência para outros segmentos, durante sua trajetória, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, Halitose, procedimentos para Cirurgia Cérvico Facial, bem como Buco Maxilo Facial.
 
Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana), possui 42 leitos, dois de UTI e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, por mês: 600 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e Pronto Socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.
 
Referência em Otorrinolaringologia e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo à zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade, professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferece excelentes condições de suporte especializado 24 horas.
 
 
 Andréa Pires : Soraya Simón e Thaís Maltauro
Email: andreapires@acpcomunicacao.com.br
ssimon@acpcomunicacao.com.br
thais@acpcomunicacao.com.br

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