Mundo Mulher

Inverno Predispõe a Conjuntivite Viral

Inverno Predispõe a Conjuntivite Viral Consulte Aqui Nosso Arquivo de Matérias
As Matérias divulgadas neste link são de inteira responsabilidade do autor


Inverno Predispõe à Conjuntivite Viral

Crianças são as mais afetadas. Aglomerações facilitam a contaminação. No retorno das férias, não são apenas as salas de aula que ficam cheias, os consultórios médicos também. Com o sistema imunológico ainda em desenvolvimento, crianças são mais vulneráveis à gripe, resfriado e conjuntivite, doenças que encontram nas aglomerações um campo fértil para disseminação.

Olhos lacrimejantes, pálpebras inchadas, ardência e aversão à luz são os principais sintomas da conjuntivite viral. Correr à farmácia e comprar um colírio qualquer pode colocar a visão em risco, alerta o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto.

Isso porque, explica, o tempo seco e a poluição que tornam a mucosa ocular ressecada também contribuem para o surgimento da conjuntivite alérgica e do olho seco. O sinal de que se trata de uma conjuntivite viral, ressalta, é uma secreção transparente enquanto a bacteriana, mais comum no verão, apresenta uma secreção amarelada. Ele diz que o erro mais comum cometido por 3 em cada 10 pacientes é usar colírio antibiótico para tratar conjuntivite viral. Além do antibiótico não fazer efeito torna a pessoa resistente ao medicamento e pode causar ceratite tóxica.

O especialista diz que o único procedimento liberado para tratar conjuntivite viral é aplicar compressas nos olhos feitas com gaze e água filtrada quente, já que os vírus se tornam mais resistentes em ambientes frios. Nos casos mais graves o tratamento é feito com lágrimas artificiais, colírios antiinflamatórios hormonais ou não hormonais. Já para conjuntivite alérgica as compressas devem ser frias, mas o ideal é passar por consulta oftalmológica a qualquer desconforto visual. Uma dica de Queiroz Neto para aliviar a baixa umidade do ar é colocar vasilhas com água nos diversos ambientes da casa e cabeceira da cama ao dormir.

Outras recomendações são: Aumentar o consumo de líquidos para manter o organismo hidratado, evitar plantas, animais com pelos e travesseiros de pena, manter os ambientes arejados e limpos. A contaminação virótica ocorre de maneira rápida. Para proteger os olhos o médico indica lavar as mãos e o rosto várias vezes ao dia, não compartilhar toalhas, lenços ou maquiagem, trocar as fronhas dos travesseiros diariamente e usar lenços descartáveis.

Quem usa lente de contato, ressalta, deve redobrar os cuidados no inverno. A redução do filme lacrimal torna o usuário de lente de contato mais vulnerável à conjuntivite papilar gigante. Os sintomas são: ardor, coceira, aversão à luz e redução da acuidade visual decorrentes da formação de bolinhas brancas chamadas papilas na conjuntiva. O tratamento exige interrupção do uso das lentes, aplicação de compressas geladas e colírio corticóide.

Informações à Imprensa: Eutrópia Turazzi – LDC Comunicação eutropia@uol.com.br F: (19) 3272-8784 Celular: (19) 9172-4437


   
Mundo Mulher
Mundo Mulher
Mundo Mulher
box_veja