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'Óculos Podem Ter Selo do Inmetro - Leôncio Queiroz Neto

'Óculos Podem Ter Selo do Inmetro - Leôncio Queiroz Neto

 

 

Pré-análise mostra que seis lentes têm filtro UV.

 

No Brasil o uso é recomendado em todas as estações porque a radiação atinge índices maiores que 3 e danifica a visão. Hoje 139 mil produtos levam o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) que também faz a pré-mensuração quantitativa de 85% das mercadorias comercializadas no País para orientar o consumidor no momento da compra. Mas, quando o assunto é óculos de sol a visão do brasileiro ainda corre perigo, apesar de não faltarem leis para regulamentar este mercado. Desde 2004, nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e em vários municípios vêm sendo sancionadas leis que se tornaram inoperantes. A prova disso é o grande número de bancas de camelôs que comercializa óculos de qualidade duvidosa.

 

Resultado ? A estimativa é de que metade dos óculos escuros usados pelos brasileiros não tem filtro o que aumenta o risco de doenças degenerativas nos olhos, por permitir a maior penetração da radiação ultravioleta (UV) nos tecidos oculares. A boa notícia é que o Inmetro acaba de iniciar um programa de normalização dos óculos comercializados no País com um painel setorial em que reuniu médicos, representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Associação Brasileira de Produtos e Equipamentos Ópticos (Abiótica) para avaliar os problemas relacionados à saúde e ao mercado.

 

Pré-Análise Aponta Boa Conformidade Integrante deste painel, o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, afirma que a pré-analise feita pelo Inmetro nas lentes produzidas por seis diferentes indústrias mostra que todas têm a proteção UV necessária, entre 90% e 100%. O problema, comenta, é que só 6% da população têm informação sobre o mal que o sol pode causar aos olhos e 30% têm fotofobia (aversão à luz), conforme uma recente pesquisa realizada pela Transitions.

 

O resultado de um estudo conduzido por Queiroz Neto em 2005, comparado ao desta pesquisa, demonstra que nos últimos três anos o conhecimento da população sobre a necessidade de proteger os olhos do sol cresceu 5%, mas ainda é bastante incipiente. Não por acaso, comenta, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que 20% dos casos de catarata no Brasil são decorrentes da falta de proteção ocular.

 

O especialista explica que isso acontece porque a membrana que mais absorve a radiação emitida pelo sol é o cristalino ? 70% dos raios UVB e 35,5% de UVA, contra 1,5% de UVA pela retina. Apesar da absorção pela retina ser pequena, ressalta, a toxidade do efeito cumulativo do UV é um importante fator de risco para o surgimento da degeneração macular relacionada à idade, maior causa de cegueira irreversível.

 

Além dessas doenças, a exposição ao sol sem proteção pode causar fotoceratite (inflamação da córnea) e pterígio, membrana que cresce sobre a conjuntiva. Normalização é Indispensável à Prevenção Na opinião do médico o mercado óptico nacional tem uma contradição na conformidade das lentes. Isso porque, todas as lentes de contato comercializadas no País têm proteção UV por tocarem os olhos, mas só 2 milhões de brasileiros usam este tipo de correção visual.

 

Em contrapartida, quase metade da população tem algum vício de refração, mas 70% dos óculos corretivos utilizados não bloqueiam a radiação UV, conforme mostra um recente levantamento que realizou com 223 pacientes com idade acima de 50 anos. É verdade, comenta, que o programa de regulamentação dos óculos que está sendo desenvolvido pelo Inmetro e Anvisa não contempla as lentes corretivas, mas também pode aumentar a conscientização entre as pessoas que usam óculos de grau de que para se expor ao sol é necessário usar lentes com filtro.

 

Ele ressalta que ainda não foi estipulada uma data pelo Inmetro para que a normalização dos óculos entre em vigor, mas se nada for feito o Brasil pode ter um crescimento exponencial da cegueira. Isso porque, em todas as estações a radiação atinge índices maiores que 3 que são suficientes para danificar a visão. A normalização é um instrumento indispensável à educação, prevenção de doenças oculares e aperfeiçoamento do mercado óptico, conclui. Informações à Imprensa: Eutrópia Turazzi ? LDC Comunicação eutropia@uol,com.br F: (19) 3272-8784 Celular (19) 9172-4437 Pré-análise mostra que seis lentes têm filtro UV. No Brasil o uso é recomendado em todas as estações porque a radiação atinge índices maiores que 3 e danifica a visão. Hoje 139 mil produtos levam o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) que também faz a pré-mensuração quantitativa de 85% das mercadorias comercializadas no País para orientar o consumidor no momento da compra. Mas, quando o assunto é óculos de sol a visão do brasileiro ainda corre perigo, apesar de não faltarem leis para regulamentar este mercado.

 

Desde 2004, nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e em vários municípios vêm sendo sancionadas leis que se tornaram inoperantes. A prova disso é o grande número de bancas de camelôs que comercializa óculos de qualidade duvidosa. Resultado ? A estimativa é de que metade dos óculos escuros usados pelos brasileiros não tem filtro o que aumenta o risco de doenças degenerativas nos olhos, por permitir a maior penetração da radiação ultravioleta (UV) nos tecidos oculares.

 

A boa notícia é que o Inmetro acaba de iniciar um programa de normalização dos óculos comercializados no País com um painel setorial em que reuniu médicos, representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Associação Brasileira de Produtos e Equipamentos Ópticos (Abiótica) para avaliar os problemas relacionados à saúde e ao mercado.

 

Pré-Análise Aponta Boa Conformidade Integrante deste painel, o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, afirma que a pré-analise feita pelo Inmetro nas lentes produzidas por seis diferentes indústrias mostra que todas têm a proteção UV necessária, entre 90% e 100%.

 

O problema, comenta, é que só 6% da população têm informação sobre o mal que o sol pode causar aos olhos e 30% têm fotofobia (aversão à luz), conforme uma recente pesquisa realizada pela Transitions. O resultado de um estudo conduzido por Queiroz Neto em 2005, comparado ao desta pesquisa, demonstra que nos últimos três anos o conhecimento da população sobre a necessidade de proteger os olhos do sol cresceu 5%, mas ainda é bastante incipiente.

 

Não por acaso, comenta, a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que 20% dos casos de catarata no Brasil são decorrentes da falta de proteção ocular. O especialista explica que isso acontece porque a membrana que mais absorve a radiação emitida pelo sol é o cristalino ? 70% dos raios UVB e 35,5% de UVA, contra 1,5% de UVA pela retina.

 

Apesar da absorção pela retina ser pequena, ressalta, a toxidade do efeito cumulativo do UV é um importante fator de risco para o surgimento da degeneração macular relacionada à idade, maior causa de cegueira irreversível. Além dessas doenças, a exposição ao sol sem proteção pode causar fotoceratite (inflamação da córnea) e pterígio, membrana que cresce sobre a conjuntiva. Normalização é Indispensável à Prevenção Na opinião do médico o mercado óptico nacional tem uma contradição na conformidade das lentes. Isso porque, todas as lentes de contato comercializadas no País têm proteção UV por tocarem os olhos, mas só 2 milhões de brasileiros usam este tipo de correção visual.

 

Em contrapartida, quase metade da população tem algum vício de refração, mas 70% dos óculos corretivos utilizados não bloqueiam a radiação UV, conforme mostra um recente levantamento que realizou com 223 pacientes com idade acima de 50 anos. É verdade, comenta, que o programa de regulamentação dos óculos que está sendo desenvolvido pelo Inmetro e Anvisa não contempla as lentes corretivas, mas também pode aumentar a conscientização entre as pessoas que usam óculos de grau de que para se expor ao sol é necessário usar lentes com filtro.

 

Ele ressalta que ainda não foi estipulada uma data pelo Inmetro para que a normalização dos óculos entre em vigor, mas se nada for feito o Brasil pode ter um crescimento exponencial da cegueira. Isso porque, em todas as estações a radiação atinge índices maiores que 3 que são suficientes para danificar a visão. A normalização é um instrumento indispensável à educação, prevenção de doenças oculares e aperfeiçoamento do mercado óptico, conclui.

 

Eutrópia Turazzi - LDC Comunicação eutropia@uol,com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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