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Segurança com Estilo

Segurança com Estilo    

Grades e corrimãos em diversos materiais atraem pelo visual e pela segurança contra acidentes

O vidro permite um sutil jogo de transparências ao mesmo tempo em que assegura proteção no guarda-corpo moderno.

O aço inox do corrimão provoca um efeito de fluidez à circulação no espaço. Projeto dos arquitetos Cleiton Pessoa e Giovana Peixoto O acesso ao segundo pavimento de uma residência exibe um toque mais arrojado nos tempos atuais. Um cenário que ganha movimento com a perfeita instalação do guarda-corpo - o mesmo que corrimão, grade de proteção, parapeito - na escada que faz a ligação entre os diferentes ambientes de uma casa ou de um estabelecimento comercial. Trata-se de um acessório de impacto que se ampara nos recursos da boa ergonomia, funcionalidade e segurança.

O guarda-corpo é instalado lateralmente em vãos de escadas, mezaninos, sacadas, sendo extremamente útil na proteção dos moradores e visitantes contra possíveis riscos de quedas e acidentes. Os projetos arquitetônicos valorizam-no cada vez mais. Nada de espaços vazios, vazados, no corrimão, seja para quem tem em casa crianças pequenas e cheias de energia ou mesmo adultos que podem tropeçar e escorregar.

O vidro pode permitir transparências para quem não deseja uma peça que impeça uma maior visibilidade da área de circulação. Simetria A peça também demarca com simetria e design o território de desnível de piso ou de ambientes mais altos em relação a outros, explicam as arquitetas Vívian Valentin e Tamara Ramos. Ele tanto pode deixar mais bonitos ambientes internos quanto surgir com graça na composição de fachadas que trazem varandas e linhas arquitetônicas mais modernas.

Seja de metal, alumínio, aço escovado, ferro, vidro, concreto, madeira ou mix de materiais, o guarda-corpo aparece em formas únicas, dando mais estilo à decoração de interiores. Por isso, merece atenção já no início da definição do projeto para que sua leitura visual se afine e harmonize com a estética da residência, defendem os arquitetos William Hanna e Tânia Franco. O guarda-corpo não é mais um mero anteparo de proteção nas edificações. Ele se apresenta como uma peça que transparece estilo e ousadia.

Um casamento sem atritos entre vários materiais a compor o guarda-corpo e o piso é possível, expõe a arquiteta Luciana Pena. A única exigência é que os materiais empregados na montagem do guarda-corpo devem ser rígidos e firmemente fixados no chão ou nas paredes. Vale chamar a atenção para o conjunto ou simplesmente encaixá-lo no contexto arquitetônico do espaço como uma segunda pele. Inovação neste quesito demanda muito cuidado para não errar a mão.

 

SAIBA MAIS

¤ O guarda-corpo deve ter altura mínima obrigatória de 1,10 metro do piso, em espaços elevados, e 85 cm do piso em escadas.

¤ A altura mínima de 1,10 m, entre o piso acabado e a parte superior do peitoril, evita a escalada por crianças e quedas.

¤ Já o corrimão exige uma altura entre 80cm e 92 cm do piso acabado. Tais medidas garantem a segurança do usuário.

¤ A área tátil para o apoio das mãos deve variar entre 40 e 60 cm e deve permitir um deslocamento contínuo por toda a extensão.

¤ Para um guarda-corpo mais resistente, aplicam-se vidros de qualidade, temperados e laminados. Em caso de quebra, os fragmentos cortantes não se soltam devido a uma película de segurança.

¤ Para fixar as chapas de vidro, que podem ser retas ou curvas, são utilizadas peças e ferragens especiais, desenvolvidas para cada tipo de vidro.

¤ As regras da ABNT obrigam que o parapeito, em especial de edificações externas, tenha uma seção transversal arredondada, independentemente de sua espessura, de forma a evitar que uma pessoa possa nele se sentar ou colocar objetos em sua superfície.
Fonte - O Popular - Margareth Gomes - Foto :Vivian Valentin

 
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