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A intenção é o que vale? Mayara Paz


Diante de uma atitude errada ou palavra equivocada muitos usam de uma arma poderosa, capaz de driblar a raiva do agressor e emudecê-lo de vez: a intenção. Arma que ao ser engatilhada solta a pólvora da incerteza em quem é atingido. E este começa a refletir (ou se ainda não, deveria) sobre: Afinal, até onde a intenção é o que vale?

Sou partidária dos que não vivem nada pela metade, como diria Fernanda Mello, "não gosto de meio termo. Gosto dos extremos". Não gosto de namorar pela metade, nem ser respeitada pela metade, numa relação superficial em que uma das partes é pior que o indeciso João Bobo, não persisto em algo que vejo que só atende pelas intenções. Delas, certos lugares estão cheios, e um deles não é meu coração.

Não desvalorizo a intenção. Creio que tudo parte dela, sejam atos ruins ou bons, mas não deve ser considerada maior que o objetivo não atingido. Se não deu, tente de novo, não fique com justificativas que não levam a nada ou lugar nenhum, além de longe da pessoa atingida por uma mera intenção.

Tentar e não conseguir, mas não por isso desistir é super válido. Não deu, tente de novo. Agora, falhar e deixar por isso mesmo demonstrado que o pouco esforço é o que pode oferecer, é preocupante. Sinal de que as atitudes estão incompletas ou desmotivadas. Que tal rever suas intenções e transformá-las em ações? Estas pelo menos estarão passíveis de uma reação à altura de seus gestos.

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Mayara Paz

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