Mundo Mulher

Interior de Santa Catarina

    Joinville

A maior parte do município foi oferecida como dote para um prícipe francês em 1843, mas a região acabou sendo colonizada por imigrantes alemães, suíços e noruegueses, que deixaram suas marcas nas contruções em estilo enxaimel da cidade. Durante o mês de julho se mobiliza para o Festival Internacional de Dança, que reúne cerca de 4 mil bailarinos. Outras atrações da cidade são o Museu da Bicicleta, primeiro do gênero na América Latin, e o passeio de barco na Baía de Babitonga, com parada na histórica São Francisco do Sul. Tempo: 1 dia.


Treze Tílias

Pequena cidade em região serrana habitada desde a década de 30 por imigrantes autríacos vindos do Tirol. É um ótimo local para descansar, conhecer os costumes típicos e apreciar as esculturas de madeira nos vários ateliês da cidade. A 8 km do Centro, em estrada de terra, localiza-se a Linha Pinhal (vila de imigrantesitalianos), onde são comprados produtos coloniais. Tempo: 1 dia.


Fraiburgo

Colonizada por alemães e italianos, a cidade tem na maçã a principal atração. Há roteiros programados para visitas à fábrica e ao pomar da Renar (entre fevereiro e abril é permitido participar da colheita). Também é possível comprar diversos produtos derivados da fruta, de sucos a sabonetes. Tempo: 1 dia.


Vale do Itajaí

A região, também conhecida como Vale das Águas, é rodeada por montanhas, cachoeiras, cascatas e rios caudalosos, destacando-se como um pólo de turismo aventura. Para os adeptos do rafting, os rios Itajaí-Açú, em Apiúna, e Hercílio, em Ibirama, são os mais procurados. As melhores cachoeiras para a prática de rapel e canyoning estão em Presidente Getúlio, Doutor Pedrinho e Benedito Novo. Tempo: 3 dias.


Pomerode

Colonizada por imigrantes alemães em meados do séc.XIX, preserva as tradições dos primeiros habitantes nas construções em estilo enxaimel, nas bandas típicas, na culinária e numa famosa fábrica de porcelanas. O zoológico é o principal ponto de visitação. Tempo: 2 dias.


Blumenau

Colonizada por alemães, exibe vários prédios em estilo enxaimel. A Oktoberfest, famosa festa do chope, e as lojas de fábricas de confecções e de cristais são as principais atrações. Tempo: 1 dia.


Brusque

A terra do marreco recheado também é o berço da indústri de fiação em Santa Catarina. Durante todo o ano, turistas percorrem os 4 grandes centros comerciais na entrada da cidade atrás de roupas protas e tecidos. Outra atração da região é a Caverna de Botuverá, a 39km do Centro. Tempo: 2 dias.


Criciúma

Possui a úmica mina de carvão aberta à visitação no Brasil. O passeio de 300m realiza-se em um vagonete através de um túnel baixo. Na cidade de Nova Veneza, a 17km de Criciúma, é servida a galinha com polenta no fio, prato dominical típico das famílias italianas que chegaram na região em 1870. Tempo: 1 dia.


São Joaquim

A neve é a principal atração desta cidade, que fica a 1360m de altitude. Apesar do frio, que pode chegar a -10°C, o município perde para Urubici o título de recordistas em baixas temperaturas no país (-17,8°C). O acesso para quem vem do litoral é uma atração à parte. Pela Serra do Rio do Rastro, o viajante aprecia vistas panorâmicas entre curvas fechadas e precipícios. No show Valley (Vale da Neve), a 10km do Centro há uma trilha cercada de xaxins gigantes, araucárias e a cachoeiras. Tempo: 2 dias.


Urubici

É a recordista em temperatura baixa no brasil: 17,8°C no Morro da Igreja, um dos pontos mais altos do Sul do país. Rica em cachoeiras tem como uma das atrações principais a Serra do Corvo Branco, uma estrada com descidas muito íngremes, curvas fechadíssimas e mirantes, de onde se avistam belas paisagens entre precipícios e contrafortes. Tempo: 1 dia.


Lages

A cidade, pioneira do turismo rural no país, tem várias fazendas que oferecem hospedagem e uma boa amostra da rotina campeira. O dia começa com visita ao curral para o camargo (café forte e bem doce acrescido de leite ordenhado), passeio a cavalo pela serra churrasco e pratos típicos no almoço, fogo de chão e termina com roda de chimarrão à noite. A cidade também é famosa pela Festa do Pião, realizada em junho, e pelas baixas temperaturas (a mínima no inverno costuma ser de 0°C). Tempo: 2 dias.


Como Ir - BR-116, BR-153 e BR-470: quase todas em região serrana. Apresentam ondulações na pista e sinalização apagada. Quando existe, o acostamento é de terra e em desnível. A neblina e as quedas de barreira exigem atenção dos motoristas. A falta de terceira faixa e os veículos pesados prejudicam o trânsito e dificultam a ultrapassagem.


Quando Ir - No inverno, para aproveitar o frio de São Joaquim, Urubici e Lges, e em outubro, quando se realiza o Oktoberfest. Entre julho e setembro as chuvas fortes podem causar enchentes na região de Blumenau.


O que Ver e Fazer - Com sorte, neve em São Joaquim e Urubici, a arquitetura enxaminel trazida por imigrantes alemães em Blumenau, Pomerode e Joinville. Fazer rafting e conhecer diversas cachoeiras no Vale de Itajaí. Visitar uma mina de carvão em Criciúma e percorrer as estradas das Serras do Rio do Rastro e do Corvo Branco em dia claro e com o sol. Em ambas rodovias existem mirantes.


O que Levar - Malhas e casacos para o frio. Roupa de banho para o rafting e cachoeiras do Vale Itajaí.


O que Comprar - Roupas e tecidosem Brusque, roupas de cama, mesa e banho e cristais em Blumenau, jeans em Rio Sul. Porcelana em Pomorode, esculturas de madeira em Treze Tílias. Produtos derivados de maçã em São Joaquim e Fraiburgo.


O que Comer - Marreco recheado com repolho rocho, prato criado pelos imigrantes alemães. As melhores opções estão em Blumenau e Brusque. Outro prato típico é a galinha com polenta no fio, em Nova Veneza (Criciúma). Os hotéis-fazenda de Lages, entre abril a agosto, servem pratos à base de pinhão.
Mundo Mulher
Mundo Mulher
Mundo Mulher
box_veja