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África do Sul

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22/11/2010

No caminho dos big five

Aventure-se num safári para conhecer de perto os cinco animais de grande porte na África do Sul: leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte

Você gosta de natureza e aventura? E ainda não tem medo de entrar no mundo dos animais selvagens? Então, é hora de encarar um safári nas savanas africanas. Numa estrada de chão batido ou numa trilha dos parques nacionais da África do Sul há uma chance grande de encontrar os big five, os cinco mamíferos mais cobiçados e ao mesmo tempo temidos no continente: elefante, búfalo, rinoceronte, leopardo e leão.

 


Há dezenas de reservas naturais na África do Sul, país que sediou a última Copa do Mundo da Fifa, em julho. Uma delas é o Kruger National Park, conhecido mundialmente pela rica fauna que está espalhada pelos 19 mil quilômetros - quase do tamanho Sergipe, o menor Estado brasileiro, com 21,9 mil km. Os números da área são impressionantes e um convite para percorrer o parque criado em 1898.

O Kruger Park, situado no extremo nordeste do país, faz fronteira com Moçambique, que também abriga boa parte da fauna. O parque recebe mais de 1 milhão de turistas por ano à procura das 147 espécies de mamíferos, 500 de pássaros, 2 mil de plantas, 114 répteis e 49 de peixes. Há ainda sítios arqueológicos para serem explorados.

 


O turista não é obrigado a alugar um carro nem um guia para visitar o parque. Ao comprar o ingresso (o preço varia de acordo com o roteiro e o tempo de visita), recebe material informativo e normas de conduta e segurança. E num lugar com animais selvagens uma das principais advertências é não deixar o veículo durante o percurso - existem locais adequados para uma parada segura para fazer as refeições e descansar. A velocidade das estradas e trilhas não pode ultrapassar os 50 km/h.

 


No guia do visitante há coordenadas (algumas delas de GPS) para se orientar e encontrar macacos, zebras, rinocerontes, elefantes, búfalos, cachorros selvagens, hienas, girafas, hipopótamos, crocodilos, antílope, leões e leopardos. Também tem um resumo da história dos principais animais.
Os antílopes são os mais vistos no parque. Eles andam em bandos e se assustam com facilidade. Cuidado mesmo tem de tomar ao volante é com os macacos, que cruzam as estradas em busca de alimentos. São dezenas deles que transitam calmamente e são respeitados em seu espaço - na verdade, os turistas querem fotografá-los.


Quando menos se espera, um elefante de aproximadamente 4 toneladas e 5 metros de altura também está bem próximo da estrada se alimentando ou se refrescando no rios. Alguns deles com filhotes. As zebras e as girafas parecem fazer poses pela tranquilidade. Mas é só aproximar o carro para que elas fujam para mata.


E os felinos do Kruger Park? Para ver leão, leopardo ou outros membros da família é preciso contar com sorte durante o dia. Normalmente, eles são vistos mais na madrugada. Os turistas podem se hospedar nos hotéis e pousadas dentro da reserva. Há uma programação para encontrar esses animais à noite com a ajuda de guias e carros.Os nove portões de entrada pelas cidades da África do Sul (Phalaborwa, Pafuri, Punda Maria, Orpen, Paul Kruger, Phabeni, Numbi, Malelane e Crocodile Bridge) abrem a partir das 4h30 em novembro, dezembro e janeiro. Em fevereiro e março, é às 5h30. De abril a setembro, às 6 horas. Somente em outubro está programado para as 5h30. O fechamento ocorre às 18h30 (de novembro a fevereiro) e às 18 horas
(março a setembro, com exceção de maio e julho, que é às 17h30).
Opções para ver os felinos
Se no Kruger National Park, a maior e mais famosa reserva natural da África do Sul, não é possível ver os felinos com facilidade, há opções de parques para chegar bem perto de alguns dos integrantes da família dos temidos big five (elefante, búfalo, rinoceronte, leopardo e leão) em parques menores. Porém, os animais não têm tanta liberdade assim como no Kruger.
A Rhino & Lion, a cerca de 40 quilômetros de Johannesburgo, é um exemplo. A reserva de 1,2 mil hectares é uma propriedade privada fundada em 1985. Num cercado de arame e com eletricidade, ficam os felinos: leão, cachorros selvagens e leopardos. O visitante pode entrar com seu próprio carro no local, mas recebe instruções de seguranças e tem de passar por postos de controle.
Em um lugar mais reservado ainda e com funcionários atentos a cada passo dos turistas, há em exposição cobras, tigres, aves e outros felinos. Se o visitante quiser, pode até brincar com filhotes de leão, desde que pague. Rinocerontes, avestruzes, aves, zebras e impalas ficam em outras áreas com mais liberdade. A exemplo do Kruger, uma área é reservada para piquenique e hospedagem.


Tanto no Rhino & Lion quanto Kruger, além do governo sul-africano, a preocupação é evitar que caçadores clandestinos e traficantes de animais entrem nas reservas. À procura principalmente de aves raras, chifres de rinoceronte, carne de antílopes ou até mesmo espécies de plantas, os criminosos usam até helicópteros para entrar nas reservas. A ação é, na maioria das vezes, à noite. A mercadoria é negociada com colecionadores na Europa e Ásia.

Fonte: O Popular - Robson Macedo, Phalaborwa, Africa do SUl

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