Mundo Mulher

Amor Eterno Amor, nova trama das seis, estreia em março

20/02/2012

 
Gabriel Braga Nunes, Letícia Persiles, Carmo Dalla Vecchia, Mayana Neiva


Explicar o amor não é tarefa das mais fáceis. Para entender é necessário sentir. Os dicionários tentam, os poetas declamam, as mães não têm dúvidas e os amantes se dedicam. Mas quem inventou esse sentimento tão sublime? O amor aquece, acompanha, emociona. Amar e ser amado é a grande recíproca por que todos os seres humanos procuram. Há mil maneiras de amar. Da mais doce à mais enferma. Sentimento nobre, que justifica muitos atos insanos e outros nem tanto. Até o mais racional de todos os homens pode sentir. Reféns do amor. É o que somos. E, para onde esse amor pode nos levar? Quais loucuras somos capazes de cometer para vivê-lo e quantos são os obstáculos que teremos que enfrentar na busca por esse sentimento tão pleno?

A autora Elizabeth Jhin, assina o enredo da nova novela das seis,‘Amor Eterno Amor’, que estreia dia 5 de março. “É uma história folhetinesca sobre jornadas, a busca por respostas e a busca por um grande amor do passado”, conta a autora. A trama conta com colaboração de Eliane Garcia, Lilian Garcia, Denise Bandeira, Renata Jhin e Duba Elia e pesquisa de Marília Garcia. A direção de núcleo é de Rogério Gomes, a direção geral, de Pedro Vasconcelos, com direção de Roberta Richard, Luciana Oliveira, Paulo Ghelli e Fábio Strazzer.


É em nome das juras de amor que Carlos (Caio Manhente) busca o reencontro com seu amor de infância, a menina Elisa (Júlia Gomes). E é o amor incondicional que move as esperanças de Verbena Borges (Ana Lúcia Torre) à procura de pistas que possam levá-la a seu filho, Rodrigo, desaparecido há quase 30 anos. Sem se preocupar com o caminho árduo que percorrerão, os dois iniciam uma jornada no escuro, cheia de obstáculos, intrigas e armações, com um só objetivo: a expectativa de que um dia a vida volte a ser completa.

A perseverança de Verbena (Ana Lúcia Torre) é invejável. Quase três décadas se passaram e ela continua em busca do maior amor de sua vida, seu filho Rodrigo (Gabriel Braga Nunes). Aos três anos, enquanto brincava em uma pracinha, o rico herdeiro da família Borges sumiu misteriosamente. Rodrigo cresceu na pequena Arraial de Fora, em Minas Gerais, sem saber sobre sua verdadeira origem. O menino recebeu o nome de Carlos e foi criado como filho legítimo de Angélica (Denise Weinberg) que, até a morte, lutou para livrá-lo dos maus tratos do padrasto Virgílio (Osmar Prado). Assim que conhece Carlos, o carrasco não demora muito para perceber os dons especiais do enteado – ele acalma qualquer animal somente com seu olhar – e não titubeia: começa a explorar o menino como uma grande atração para os circos que se apresentam na cidade. Carlos (Caio Manhente), então, passa a ser conhecido como “o menino domador de feras”.

Os momentos de paz na infância sofrida, Carlos ganha quando conhece Elisa (Júlia Gomes), seu primeiro amor. Uma promessa doce e inocente é selada por um amuleto que o menino jura nunca mais tirar do pescoço - uma concha presa em uma tirinha de couro, símbolo do amor que não tem fim. Mas essa quietude não dura muito: depois da morte de sua mãe Angélica (Denise Weinberg), Carlos foge desesperadamente, após ser pressionado por Virgílio. Sua vida recomeça com a carona de um caminhoneiro bem intencionado, que o leva para viver junto à sua família, na Ilha de Marajó, na pequenina Vila dos Milagres, no Pará. O novo começo e a distância, porém, o separam de seu grande amor. Mas nada fará com que Carlos esqueça Elisa.

O tempo passa e, trinta anos depois, no Rio de Janeiro, Verbena (Ana Lúcia Torre) descobre estar no fim da vida e, em um ato extremo, aposta no que, para ela, será a última tentativa de reencontrar seu filho Rodrigo: um apelo nacional. As pistas levam a Carlos/Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) em Vila dos Milagres. Quem parte em busca da verdade sobre o menino desaparecido é a jornalista, Miriam (Letícia Persiles). Já no primeiro encontro, o peão e a repórter são impactados com a profunda ligação que sentem um pelo outro, sem nunca terem se visto antes. Um choque arrebatador que os abala e embala em uma intensa história de amor.

Uma história que começa em Minas Gerais e no Pará

As gravações de ‘Amor Eterno Amor’ começaram em Carrancas, interior de Minas Gerais. Os ambientes escolhidos como locações não passaram por grandes modificações para preservar as características originais.

Os cenógrafos Anne Bourgeois e Fabio Gomes comentam sobre as modificações para as gravações: “Na Ilha de Marajó o desafio veio depois: reproduzir algumas das locações, como a venda da Carmem (Vera Mancini) e a cabana do Carlos (Gabriel Braga Nunes)”, contam os cenógrafos. André Soeiro, produtor de arte, explica que o trabalho em conjunto começou antes mesmo do início das gravações. Houve uma pré-visita para a escolha das locações e pesquisas. “A escolha foi bem difícil mas acabamos optando por gravar nas cidades de Alter-do-Chão e Soure. Lá encontramos paisagens deslumbrantes como igarapés, seringais, praias fluviais e lagoas por onde nossos personagens passam. Lá tivemos a oportunidade de gravar com uma manada de 600 búfalos soltos em um campo alagado”, comenta.

“O universo dos primeiros capítulos se passa na Ilha de Marajó. Falamos sobre o lugar dando uma oportunidade muito grande de mostrarmos também a beleza e a cultura dessa região do Brasil. Essa é a primeira vez que uma novela se passa no Pará. Gravamos cenas dos 18 primeiros capítulos”, diz o diretor Rogério Gomes.

O amor através das palavras da autora Elizabeth Jhin

Formada em Teatro pela Uni-Rio, Elizabeth Jhin foi aluna da primeira Oficina de Roteiros da TV Globo, a convite de Flávio de Campos, seu professor de História do Teatro e Dramaturgia na faculdade. Após uma trajetória de 15 anos como colaboradora de grandes autores, foi coautora de ‘Começar de Novo’, em 2004, ao lado de Antônio Calmon, e escreveu sua primeira novela, ‘Eterna Magia’, sob a supervisão de Silvio de Abreu, em 2007. Em 2010, fez sua estreia como autora principal em ‘Escrito Nas Estrelas’. Agora, esta mineira de Belo Horizonte de jeito simples e fala mansa, mãe de dois filhos, vive uma nova estreia, com ‘Amor Eterno Amor’. Nesta obra, Elizabeth conta com a participação das colaboradoras Eliane Garcia, Lilian Garcia, Denise Bandeira, Duba Elia e a estreante Renata Jhin junto com a pesquisadora Marília Garcia.

Como surgiu a ideia da novela?
Elizabeth Jhin: Li sobre garotos que ficaram anos desaparecidos e fiquei pensando no sentimento e na angústia dessas mães. Acho que o pior do sumiço é não saber o que aconteceu. Comecei a imaginar se por acaso o filho de alguma dessas mães estivesse em algum lugar sem referência, sem o mundo da comunicação por perto, sem saber que alguém busca por ele.

De que maneira você pretende abordar a espiritualidade na trama?
Procuro colocar nas minhas novelas um tipo de espiritualidade alegre, solar e luminosa. Acredito que em ‘Amor Eterno Amor’, a mensagem que fica é a da esperança que a vida continua.

Qual foi sua inspiração para criar os personagens da trama?
Minhas maiores inspirações vêm da imaginação, da leitura e do ambiente ao meu redor. Por exemplo, na construção do Carlos/Rodrigo (Gabriel Braga Nunes), eu tinha acabado de assistir a um filme e aquele tipo de homem rude, que gosta de falar a verdade, mora longe de tudo e depois sofre um choque ao vir para a cidade grande me inspirou.

Vai haver uma passagem de tempo?
A novela vai mostrar o Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) com nove anos e hoje em dia, trinta anos depois, na Ilha de Marajó. Temos duas grandes viradas: a primeira quando ele se muda para o Rio de Janeiro e a outra quando ele reencontra Elisa (Mayana Neiva).

É a primeira vez que Ilha de Marajó será cenário para uma novela. Como foi a escolha para a locação?
É a primeira novela a ser filmada na Ilha de Marajó. É uma homenagem à minha mãe que era de Belém e sempre falava muito daquela região. Procuramos um lugar no Pará que fosse bem rústico, sem energia elétrica, bem isolado do mundo e chegamos a Marajó. Quando vi o lugar decidi que era ali. É também uma maneira de levar as pessoas a conhecerem uma parte do país pouco explorada.

Na novela, serão retratadas crianças com dons especiais. Como você mostrará isso?
Clara (Klara Castanho) e Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) são crianças com dons especiais, que transmitem uma energia de mudança, transformação e renovação. Elas vão simbolizar uma busca de renovação de valores. Várias crianças e jovens na novela terão essa energia.

Os vilões são parte importante da trama. Muitas vezes temos o anti-herói, que é diferente do vilão. Nessa novela teremos um vilão?
Teremos muitos vilões. A Melissa (Cassia Kis Magro), o Dimas (Luis Melo), o Fernando (Carmo Dalla Vecchia) e o Virgílio (Osmar Prado). Eles vão ser a engrenagem do mal que movimentará a novela. A Melissa é puramente má, mas tem uma ligação forte com o marido Dimas (Luis Melo), ambos têm a maldade aflorada. O Fernando é um vilão que age por amor, pela obsessão que sente por Miriam. O Virgílio não é a força que move, é só uma das peças.Goiasnet.com 


 

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