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HPV

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O HPV, doença sexualmente transmissível (DST) de maior incidência no Brasil, atinge 20% da população sexualmente ativa do país e acomete principalmente as mulheres. Desse total, mais de 40% não desconfiam de que são portadores da doença. O vírus causa verrugas comuns e também certos tumores malignos da pele e das mucosas, como os cânceres de colo de útero, vagina e vulva.

Segundo o ginecologista Eduardo Zlotnik, muitos cientistas acreditam que o HPV (Human Papiloma Virus) possa ser transmitido não apenas pelo ato sexual, mas também pelo uso compartilhado de roupas. "Mas, se você contrair o vírus, seja como for, não entre em pânico. O acompanhamento médico correto, embora longo e delicado, prevenirá qualquer problema maior", ressalta o médico.

A doença pode ser diagnosticada através do exame papanicolau, que não detecta o vírus, mas as alterações que ele pode causar nas células, e por colposcopia, que permite ao médico identificar as lesões, porque aumenta em 40 vezes o poder de visão sobre a área suspeita de lesão. Há também os exames moleculares ou biópsias, que consistem na retirada do tecido atingido para análise. "Somente os testes moleculares - como o de hibridização, que capta a presença do vírus antes mesmo de manifestar qualquer sintoma, e o PCR, para detectar o DNA do HPV e assim saber se o paciente é portador do vírus (e de que tipo) - oferecem precisão absoluta", afirma o dr. Zlotnik.

Há mais de 70 subtipos de vírus do HPV, mas o ginecologista esclarece que somente uma pequena parcela das portadoras irá desenvolver o câncer de colo de útero.
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